A Money Week iniciou na segunda-feira (25) a sua quinta edição e mais uma vez traz nomes icônicos do mundo dos investimentos para evento online e gratuito.
Os painéis de hoje contaram com a presença de Mansueto Almeida, Joseph Nigri, Marília Fontes, Jéssica Castro, Thales Barboza, Armínio Fraga, Luke Ellis e Ettore Marchetti.
Nesta semana, mais de 50 convidados ainda vão falar e tirar dúvidas sobre o cenário econômico atual, balanceamento de carteira, educação financeira, renda fixa, e diversos outros temas.
Para se inscrever, é fácil! Clique neste link e garanta sua participação!
Juros em alta: o que é e para que serve o teto de gastos?
Segundo apresentou Mansueto Almeida, economista-chefe do BTG Pactual (BPAC11), o teto de gastos é fruto do trabalho de muita gente. Nesse sentido, desde a Constituição de 1988, sempre que se falava de ajuste fiscal no Brasil, o que acontecia era aumento de carga tributária.
Dessa forma, em todos os ajustes fiscais que o país fez depois 1988, nunca se cortou despesa. Em vez disso, a carga tributária era aumentada. Vale lembrar que, de 1970 até 1994, a carga tributária do Brasil era de, aproximadamente, 25% do PIB. No entanto, essa carga tributária passou a 33% do PIB, e o país continuou com um buraco fiscal.
Por isso, a ideia em 2016 foi tentar, pela primeira vez, um ajuste fiscal que contemplasse não mais um aumento de impostos, mas sim o corte de despesas. Esse corte ocorreria de forma gradual. Ou seja, estabeleceu-se que, nos próximos 10 anos, a despesa do governo federal só poderia crescer de acordo com a inflação.
No entanto, Mansueto faz um alerta: “Desde 2014, o Brasil está com as contas no vermelho. Para conseguirmos enxergar a dívida pública em uma trajetória de queda, precisamos ter superávit primário (receita menos despesa) na casa de 1,5% a 2% do PIB”.
Nesse sentido, ainda estamos longe do equilíbrio das contas. De acordo com o economista, encerraremos 2021 com déficit de cerca de 1% do PIB.
“O que importa para o investidor é que ele consiga enxergar que, no médio prazo (de três a quatro anos), o Brasil deve ter um superávit primário que coloque a dívida em uma trajetória de queda. Por isso, a importância da continuidade do ajuste fiscal para os próximos governos”, conclui.
O que é renda fixa?
Marília Fontes, analista de renda fixa da Nord Research, afirma que a renda fixa nada mais é do que um empréstimo, e por isso deve-se saber qual é o prazo, quais são os juros e quem é o emissor, ou seja, para quem você está emprestando seu dinheiro.
Ela acrescenta: “Na renda fixa há três grandes tipos de emissores: o governo, os bancos e as empresas. Cada um deles tem uma característica particular que convém conhecer bem. O governo é o emissor mais seguro da economia e é tido como livre de risco, significando que tem menos probabilidade de dar um calote, pois tem várias fontes de financiamento da dívida contraída”.
E continua: “O governo serve como referência para o mercado de juros, pois se ele paga 10% ao ano, por exemplo, os bancos e as empresas devem pagar mais do que isso, já que seria uma operação de maior risco. Já os bancos têm uma peculiaridade importante: alguns títulos (CDB, LCI e LCA) contam com a garantia do FGC, o Fundo Garantidor de Crédito. Isso ajuda a evitar a corrida bancária em caso de crise, já que os bancos operam alavancados”.
“Já as empresas podem oferecer títulos como debêntures, CRI’s e CRA’s. Elas não têm garantia do FGC, mas existem estruturas por trás dos títulos para proverem garantia, como fianças e imóveis. Quanto maior for o risco do título, maior deve ser o prêmio pago pelo título. Nesse sentido, os títulos do governo pagam a menor taxa do mercado, os bancos seriam um meio-termo e as empresas teriam prêmios maiores”.
Em relação aos prazos, as três categorias são diferenciadas. O governo tem vários períodos e costuma emitir títulos com intervalos de pagamentos de cinco anos. Já os bancos oferecem títulos com prazos menores, como os CDB’s de liquidez diária, LCI de um ano, LCA de dois anos. As empresas emitem títulos de longuíssimo prazo, com vencimento de 10 anos ou acima. Até mesmo por isso eles podem ser vendidos no mercado secundário.
Entenda a marcação a mercado
Muitas pessoas acham que investindo em renda fixa não vão perder dinheiro, mas segundo Thales Barboza, da EQI Investimentos, caso você queira resgatar o título antes da data prevista no ato da compra, isso pode sim acontecer.
Ele explica que é preciso ver quanto o mercado está disposto a pagar pelo ativo que você tem hoje e saber lidar com altas e baixas.
Ou seja: a marcação a mercado nada mais é do o que os outros investidores (o mercado) estão dispostos a pagar (marcação) pelo ativo que você tem.
Vale lembrar que 99% dos ativos sofrem marcação ao mercado, seja ele renda fixa, variável, imóveis ou carros. Thales usa como exemplo a compra de um apartamento de R$ 500 mil, que valoriza R$ 100 mil por ano, ao longo de três anos, até ser vendido novamente, por R$ 800 mil.
Porém, se você vender antes dos três anos, a construtora te paga R$ 550 mil. Isso porque ela segue o mercado no momento.
No caso do CDB, Barboza afirma que o sistema é o mesmo. “É preciso se aproveitar desses movimentos de mercado para fazer boas compras”, afirma ele.
Tem como perder dinheiro na renda fixa? A resposta é sim, por causa da marcação.
Economia global vive momento único
Luke Ellis, CEO do Man Group, empresa global de investimentos ativos, disse que, diferentemente dos últimos 20 anos, em que o mundo vivia sob uma grande previsibilidade, o momento atual é de muita volatilidade.
“Na década de 1980, você tinha volatilidade. Depois, o mundo passou a, basicamente, seguir as mesmas políticas, com muita previsibilidade, todos os bancos centrais muito parecidos em suas movimentações. Agora, saímos da pandemia, depois de 18 meses, em um mundo muito volátil”, ele diz.
E complementa: “Ainda temos bons números de crescimento. Os EUA devem crescer 5% este ano, 4,5% ano que vem. Mas não sabemos com clareza se isso é apenas uma desaceleração ou se é o início do fim”, avalia.
Outro ponto tocado por Ellis é a inflação, que vem em escala crescente no mundo todo. Segundo ele, os bancos centrais não podem permitir que seja criada uma expectativa de inflação na população.
“Todos se perguntam se a inflação será transitória ou duradoura, mas ela não pode durar tanto a ponto de criar expectativa de inflação. Porque a expectativa de inflação gera mais inflação. Atualmente, temos um choque do lado do fornecimento. Mas se ele persistir, a inflação começa a entrar na psicologia da pessoa média. E aí os bancos centrais terão que agir de maneira muito mais agressiva para controlar preços”.
Fim de uma longa tendência de queda nas taxas de juros internacionais
De acordo com Armínio Fraga, provavelmente estamos presenciando o fim de uma longa tendência de queda nas taxas de juros internacionais. Segundo ele, há cerca de 40 anos, os juros dos países desenvolvidos estão muito baixos. “Na Alemanha, por exemplo, para uma aplicação de 10 anos, o juro é negativo, independentemente da inflação. O mesmo acontece nos EUA, onde o equivalente ao Tesouro IPCA+ rende -1% ao ano”.
Para o economista, o que está acontecendo lá fora é que a inflação finalmente começou a aparecer. No entanto, mais do que isso, trata-se de um longo período turbinado por gastos públicos e juros incrivelmente baixos. Dessa forma, o que se pode inferir do exterior é que todos os sinais levam a crer que as taxas vão subir.
Em geral, para países emergentes como o Brasil, isso é um “sinal no mínimo amarelo”. Nesse sentido, Fraga alerta que é preciso ter em mente que o mundo todo aproveitou um período de bolsas em alta e que, com o aumento dos juros, a realidade pode mudar.
“Com os juros baixos, o mundo se endividou muito. Em suma, é possível que estejamos vendo um fim de festa. Para o Brasil, o que aconteceu ao longo dos últimos anos foi muito bom no sentido de commodities e bolsa em alta, e dinheiro externo entrando aqui. No entanto, os mercados estão meio esticados lá fora. E questões como a disputa entre EUA e China e o que vai acontecer com o progresso tecnológico ainda despertam incertezas”, ele avalia.
Entendendo os WorkPods da Tecnisa
O diferencial dos WorkPods é que eles poderão ser adquiridos para uso próprio ou colocados em um pool de locação que será administrado pela própria Tecnisa.
Para dar conta da novidade no mercado brasileiro, a empresa adquiriu a BoxOffice, startup que possui uma plataforma voltada justamente para gerir espaços flexíveis fora dos escritórios.
Como explica Joseph Nigri, CEO da Tecnisa (TCSA3), a proposta parte da nova realidade pós-pandemia. “A gente notou que o trabalho híbrido teria impacto do real estate. E desenvolvemos produtos que são espaços comerciais localizados em bairros que ficam no entorno dos bairros nobres”, ele diz.
Para quem adquirir um espaço deste para uso próprio, será uma chance de ter um local ideal para trabalho, próximo à residência, dispensando grandes deslocamentos. Para as empresas, será a possibilidade de investir em qualidade de vida dos colaboradores e economizar na locação dos espaços comerciais.
Dividendos são caminho para a liberdade financeira
Jéssica Castro, embaixadora da Exame Invest, falou na Money Week sobre dividendos.
Na prática, quando uma pessoa compra ações de uma companhia, ela passa ser ‘sócia’ do negócio – ou acionista, como é popularmente chamado. A partir deste momento, como acionista, ela ganha o direito de receber parte do lucro líquido da empresa.
No Brasil, existe uma legislação, Lei nº 6.404 de 1975, chamada “lei das SAs”, que prevê que as empresas listadas na Bolsa de Valores que tiverem lucro líquido devem distribuir uma porcentagem de seus lucros entre os acionistas. Esta é uma forma de compensar quem compra as ações da empresa e tornar esse tipo de investimento ainda mais atrativo – isto porque a pessoa passa a ganhar de duas maneiras: pela valorização do papel ao longo do tempo e também pelos dividendos. É importante entender que existe a legislação, mas ela possui algumas variações. Por isso é importante consultar o estatuto da empresa.
Antes de optar pela ação de uma empresa, o investidor deve prestar atenção a dois pontos: objetivo do investimento e perfil de investidor. É importante entender que nem todas as empresas pagam os dividendos; outra questão é estar ciente de que não existem garantias desse pagamento, como também não há garantia do desempenho da empresa. Todos esses resultados vão depender de como a empresa está performando.
A estratégia de dividendos é uma das mais conhecidas pelos investidores. No entanto, não basta escolher as empresas que pagam os proventos de maior valor. “Para conseguir uma carteira sólida e duradoura, é necessário fazer uma escolha criteriosa dos ativos que vão integrar o seu portfólio”, orienta a especialista.
Quem já passou por Money Week
Em suas quatro primeiras edições, a Money Week já trouxe Rogério Xavier, Luis Stuhlberger, André Esteves, Luiz Barsi, Sergio Zimerman, Tarcísio de Freitas, Henrique Bredda, Evandro Pereira, Fábio Coelho, Henrique Meirelles, Rodrigo Maia, entre outros.
Grandes números:
A grandiosidade de Money Week e o seu papel como agente de transformação do mundo dos investimentos se observa pelos números das quatro primeiras edições:
- Mais de 250 mil pessoas já participaram das quatro primeiras edições.
5ª Money Week
Com mais de 50 convidados, a quinta edição da Money Week terá mais de 20 horas de conteúdo exclusivo dentro dos cinco dias de evento. Diversas palestras, minicursos e outros tipos de conversa vão trazem um enorme leque de aprendizado aos inscritos.
Veja aqui a programação completa da 5ª da Money Week
Veja as trilhas previstas para essa edição:
- Cenário econômico;
- Juros em alta;
- Renda variável;
- Balanceamento de carteira;
- Diversificação;
- Conteúdo variado;
- Gestão de carteiras;
- Educação financeira.
Prêmios Money Week
Além de ampliar seu conhecimento, ao participar de Money Week será possível ganhar prêmios, exclusivos. Tudo que é preciso fazer é confirmar sua inscrição! Em seguida, um link será enviado para convidar amigos para participar da Money Week. Quanto mais pessoas se inscreverem pelo seu link, melhores os seus prêmios.
Veja quais são:
TOP 1
Ganhe o MBA de Finanças e Educação Financeira com Jordan Belfort, o Lobo de Wall Street, no valor de R$ 13.872,00 + 1 ano de assinatura Money Play, no valor de R$ 49,90/mês + Viagem para NY, para visitar a Nasdaq (prêmio não acumulativo)
TOP 2
Ganhe o MBA de Finanças e Educação Financeira com Jordan Belfort, o Lobo de Wall Street, no valor de R$ 13.872,00 + 1 ano de assinatura Money Play, no valor de R$ 49,90/mês + 3 meses de Avenue Academy, no valor de R$ 59,90/mês (prêmio não acumulativo)
TOP 3
Ganhe o MBA Profissional de Finanças, Banking, Brokers e Traders, no valor de R$ 9.650,00 + 1 ano de assinatura Money Play, no valor de R$ 49,90/mês + 3 meses de Avenue Academy, no valor de R$ 59,90/mês (prêmio não acumulativo)
30 amigos inscritos
Ganhe o MBA Profissional de Finanças Banking, no valor de R$ 9.650,00 + 1 Ano de Money Play, no valor de R$ 49,90/mês + 3 meses de Avenue Academy, no valor de R$ 59,90/mês (exclusivo para os 10 primeiros que baterem a meta)
20 amigos inscritos
Ganhe o Curso Construindo Renda com Fundos Imobiliários da Exame Academy, no valor de R$ 879,00 + 1 ano de Money Play, no valor de R$ 49,90/mês + 3 meses de Avenue Academy, no valor de R$ 59,90/mês. (Exclusivo para os 20 primeiros que baterem a meta)
10 amigos inscritos
Acesso 100% LIBERADO ao curso Iniciação: Primeiros Passos para Investir na Bolsa da falta Exame Academy, no valor de R$ 149,90 + 1 ano de acesso ao Money Play, no valor de R$ 49,90/mês + Live Exclusiva com Denys Wiese & Aline Cardoso. (Exclusivo para os 100 primeiros que baterem a meta)
5 amigos inscritos
Ganhe o curso A Renda Fixa não Morreu da Exame Academy, no valor de R$ 298,80 + 1 ano de Money Play, no valor de R$ 49,90/mês + Live Exclusiva com Denys Wiese & Aline Cardoso. (premiação acumulativa)
3 amigos inscritos
6 meses de acesso 100% LIBERADO de MONEY PLAY, no valor de R$ 49,90/mês + Live Exclusiva com Denys Wiese & Aline Cardoso. (prêmio acumulativo)
1 amigo inscrito
3 Meses de Money Play, no valor de R$ 49,90/mês + Live Exclusiva com Denys Wiese + Aline Cardoso.
Não perca tempo e não deixe passar essa oportunidade! Inscreva-se na Money Week!