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IPCA, prévia do PIB, IPOs e EUA movimentam a semana

IPCA, prévia do PIB, IPOs e EUA movimentam a semana

A agenda da semana está recheada. Inclui a divulgação do primeiro Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do ano, o anúncio do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), IPOs e uma agenda movimentada no Congresso americano.

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A pauta americana vai do início do julgamento do processo de impeachment do ex-presidente Donald Trump no Senado ao debate sobre o pacote de US$ 1,9 trilhão de estímulo à economia.

A ageñda doméstica terá ainda o anúncio das vendas do varejo, resultado da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE.

O indicador dará uma boa medida do comportamento da atividade econômica neste período de medidas aprovadas por governos municipais e estaduais para conter a circulação de pessoas contra a disseminação do coronavírus.

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Atenção ainda ao noticiário do Congresso Nacional sobre dois temas.

Uma semana após a eleição dos novos presidentes da Câmara e do Senado, está prevista a instalação da Comissão do Orçamento. A reforma tributária deve começar a engatinhar neste início de fevereiro.

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Safra do 4TRi20: balanço de gigantes

No setor corporativo, a safra de balanços do quarto trimestre terá uma semana com 29 empresas divulgando seus números operacionais.

Tim (TIMP3), Klabin (KLBN4), BTG (BPAC11), Cosan (CSAN3), Renner (LREN3), Banco do Brasil (BBAS3) e Suzano (SUZB3) são algumas das companhias que vão apresentar o desempenho operacional nos próximos dias.

IPOs

Fevereiro é mês de muitas estreias na B3. O calendário das ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) reúne empresas de varejo, educação, tecnologia, mineração, óleo e gás e indústria química.

Ao menos 12 pretendem realizar oferta inicial de ações neste mês, número histórico para o período.

Esta semana promete ser agitada, com seis IPOs aguardados.

Na segunda será a vez da Focus Energia e da Jalles Machado. A quarta terá a estreia da Bemobi. Cruzeiro do Sul Educacional e Westwing fazem ofertas públicas iniciais na quinta. A sexta reserva ainda o da OceanPact.

Veja a agenda e os IPOs de fevereiro 

Veja aqui o calendário de balanços

Bolsa volta ao positivo

No mercado de ações, a última sexta (5) foi, como nos outros pregões da semana passada, marcada por ganhos.

O índice Ibovespa fechou aos 120.240 pontos, com alta de 0,82%. O indicador está no melhor nível desde 19 de janeiro (120.636 pontos) e encerrou a semana com avanço de 4,2%.

A bolsa de valores encerrou, dessa forma, uma sequência de três semanas seguidas no negativo.

O ano virou para o positivo, com mais 1,03%.

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Pacote de estímulo nos EUA ganha força no Congresso

No ambiente internacional, os investidores reagiram na semana passada ao avanço no Senado norte-americano do pacote de estímulos de US$ 1,9 trilhão para enfrentar a crise econômica decorrente da pandemia de covid-19.

O pacote de medidas contra a crise causada pela Covid-19 teve orçamento aprovado pelo Senado e ganhou força no Congresso dos Estados Unidos.

A aprovação do orçamento pelo Senado é um indício de que o plano democrata terá êxito para passar também na Câmara dos Representantes com ou sem o apoio dos republicanos, fiéis ao ex-presidente Donald Trump.

Na Câmara

O próximo passo é justamente o retorno do projeto para a Câmara, que analisará as mudanças feitas pelo Senado.

Como têm maioria na casa, com 221 das 435 cadeiras, os democratas devem referendar a determinação do Senado.

As lideranças democratas na Câmara dos Representantes garantiram ter os votos para a aprovação do pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão.

Nancy Pelosi, presidente da Casa, informou que espera enviar a legislação de alívio ao Senado nesta ou na próxima semana.

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Impeachment de Trump

Após a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovar, em 13 de janeiro, o impeachment do então presidente Donald Trump, o processo seguiu para o Senado.

Nesta segunda (10), começa o julgamento de Trump no Senado. Antes de deixar a Casa Branca, o ex-presidente tinha sido acusado formalmente de incitar uma insurreição contra o governo dos Estados Unidos.

No dia 6 de janeiro, uma multidão invadiu o Capitólio e interrompeu a certificação formal da vitória do presidente Joe Biden na eleição.

Cinco pessoas morreram durante a invasão, inclusive um policial.

A maioria republicana pode barrar o impeachment do ex-presidente.

Trump corre o risco de perder direitos políticos e ficar de fora da disputa das eleições em 2024.

Biden e apoiadores temem que o processo de impeachment no Senado, que pode arrastar até o início de março, trave debates sobre as primeiras medidas tomadas pelo novo governo, incluindo o pacote de estímulos à economia.

O presidente chegou a dizer que vai procurar não envolver o governo no processo de Trump.

A mídia americana tem dito que é improvável que o republicano sofra o que seria o  primeiro impeachment de um presidente já fora do cargo.

Mas ele pode receber alguns votos de senadores republicanos. Alguns analistas políticos arriscam que há chances de uma derrota de Trump.

Ações nos EUA e Europa

As ações dos EUA subiram mais uma vez na última semana, numa sequência de pregões positivos – o que foi corroborada não só pelo Ibovespa aqui no Brasil, como nos índices da Europa e da Ásia.

Na Europa, os índices subiram, em sua maioria, de forma robusta na semana anterior, à medida que os mercados se acalmaram nos Estados Unidos, após o estrondo da GameStop, e que as vacinas iam chegando aos braços das pessoas. Conheça a estratégia dos melhores fundos de ações da década

A Johnson & Johnson anunciou na quinta-feira (4) que solicitou autorização para o uso emergencial de sua vacina de dose única à Food and Drug Administration (FDA) dos EUA, e fará o pedido às autoridades europeias nas próximas semanas.

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Declarações de Guedes

Alguns temas do noticiário da semana passada devem se manter no radar do mercado na próxima. Caso das declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que uma eventual recriação do auxílio emergencial deveria ter espaço no orçamento.

Os investidores também responderam, na semana passada, à fala do presidente Jair Bolsonaro de que não interferirá na política de preços da Petrobras (PETR4) e enviará um projeto de lei complementar para concentrar a cobrança do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas refinarias.

Na sexta as ações da Petrobras no Ibovespa, não seguraram o fôlego conseguido com as boas notícias políticas do dia e foram desidratando.

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Dólar cai

O dólar despencou nesta sexta. A moeda norte-americana caiu 1,20%, fechando a semana com menos 1,63%.

Na sexta, a cotação chegou a superar R$ 5,45 na primeira hora de negociação, mas a tendência de queda firmou-se após a abertura do mercado financeiro nos Estados Unidos.

A divisa recuou depois de duas altas seguidas. Com o desempenho da sexta, o dólar caiu 1,65% na semana e acumula valorização de 3,76% em 2021.

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IPCA aguardado

A agenda semanal tem como estaque o anúncio do IPCA de janeiro, que sai na terça (9).

O último Boletim Focus do Banco Central, na segunda-feira (1º), trouxe projeção de leve aumento para inflação.

A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país) em 2021 foi de 3,50% da última semana de janeiro para 3,53%, na primeira de fevereiro.

No início do mês passado, a projeção era de alta de 3,32%.

O resultado da inflação de 4,52%, em 2020, ficou acima do centro da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional, que era de 4,0%, mas dentro da margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo (2,5%) ou para cima (5,5%).

Em 2019, a inflação foi de 4,31%. Mas o resultado de 2020, de 4,52%, como foi dito, representou a maior alta desde 2016.

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Aceleração em dezembro

O indicador de dezembro acelerou para 1,35%, a variação mais intensa desde fevereiro de 2003 (1,57%) e a maior para um mês de dezembro desde 2002 (2,10%).

O sócio e assessor da EQI, Paulo de Souza, explicou: “Nos últimos meses de 2020, a inflação acelerou bastante. O primeiro fator importante foi a alta do dólar. O segundo ponto foi a alta muito forte das commodities, principalmente puxada pela China, com retomada econômica mais acelerada que os outros países.”

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Souza acrescentou: “Consequentemente, tivemos alta nos produtos, minério, petróleo, o que afetou toda a cadeia e influenciou no resultado do IPCA. Os alimentos respondem por 50% do IPCA e os custos com moradia também aumentaram bastante”, explica.

Ele afirmou, no entanto, que a expectativa é de que, nos próximos meses, a inflação desacelere, com a retomada da produção.

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Projeções

As projeções do mercado para o IPCA de janeiro variam entre 0,34 e 0,40%.

Lembrando que o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), considerado uma prévia da inflação oficial medida pelo IPCA, ficou em 0,78% no mês de janeiro, após alta de 1,06% em dezembro de 2020.

A expectativa era por alta superior, de 0,81%.

Prévia do PIB

Outro termômetro de peso da economia, l Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), prévia do PIB, sai na próxima sexta (12).

Será a leitura do mês de dezembro. Na de novembro o indicador subiu 0,59%, acima da projeção de 0,50% do mercado.

Mas o resultado apresentou recuo ante outubro, quando o crescimento foi de 0,75% (reajustados de 0,86% anunciados anteriormente).

No trimestre até novembro, a alta é de 4,36%. Na comparação com novembro de 2019, o indicador teve queda de 0,83%.

No ano, o tombo foi de 4,63% até novembro, e de 4,15% em 12 meses.

O UBS afirma que o crescimento do PIB do Brasil dependerá principalmente da consolidação fiscal por meio de avanços de reformas e cumprimento do teto de gastos, o que reduziria os prêmios de risco.

Dessa forma, o banco projeta o PIB de 2020 em -4,2% e de 2021 em +3,5%. Pela projeção do Focus, o PIB teve alta de 3,49% para 3,50%. No início de janeiro, essa número era 3,40%.

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Vendas do varejo

A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicará os números das vendas do varejo de dezembro e o consolidado de 2020.

O anúncio será na quarta (10).

As vendas no setor caíram 0,1% em novembro, abaixo da projeção de alta de 0,30% do mercado.

Com este resultado, as vendas subiram 1,2% até novembro e 1,3% em 12 meses.

Na comparação de novembro de 2019 com novembro de 2020, a alta do setor foi de 3,4%.

A queda em novembro veio após seis meses consecutivos de crescimento. Apesar da desaceleração, o setor se encontrava, em novembro, 7,3% acima do patamar pré-pandemia.

O resultado deve ser impactado pelas medidas de restrição impostas por governos estaduais e municipais para frear o avanço da segunda onda do novo coronavírus, que voltou a se acentuar com mais intensidade no fim do ano.

Varejo: alimentos puxaram queda em novembro

A queda no consumo de alimentos foi a principal responsável por frear a sequência de altas do setor em novembro.

Das oito atividades investigadas, cinco cresceram na comparação com o mês anterior. Porém, hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que têm peso de cerca de 45% no índice geral, apresentaram retração.

Alguns indicativos podem dar uma ideia do que pode vir na próxima PMC — embora, claro, seja preciso levar em conta a metodologia das pesquisas, bem distintas.

Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), da Cielo (CIEL3), por exemplo, apontou que as vendas no varejo em 2020 fecharam com o pior resultado desde 2014.

O indicador, que monitora 1,4 milhão de varejistas credenciados junto à empresa, apontou recuo de 9,8% em dezembro na comparação com o ano anterior.

O baixo desempenho do último mês fez com que, no geral, as vendas no varejo encerrassem 2020 com queda de 13,9%. Esse é o pior resultado desde que o ICVA passou a ser acompanhado em 2014.

Inflação nos EUA

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC ou CPI na sigla americana), medida da inflação nos EUA, será anunciada na quarta (10). A leitura corresponde ao mês de janeiro.

O indicador teve alta de 0,4% em dezembro, em linha com as projeções do mercado e acima dos 0,2% registrado em novembro. Na comparação com dezembro de 1029, o IPC subiu 1,4%.

A projeção era de alta de 1,3%. Os núcleos do IPC vieram em linha: 0,1% em dezembro 1,6% na base anual. Em dezembro, o destaque foi para o aumento de 8,4% no índice da gasolina, que representou mais de 60% do aumento geral. A alimentação, tanto em casa quanto fora, subiu 0,4%.

*Com Agência Brasil

Veja a agenda completa

Segunda-feira (8)

  • FGV: IPC-S, 1ª quadrissemana, às 8h
  • BC: Boletim Focus (semanal), às 8h25
  • MDIC: Balança comercial (semanal), às 15h

Terça-feira (9)

  • FIPE: IPC (1ª quadrissemana), às 5h
  • FGV: IGP-M (1ª prévia) (fevereiro), às 8h
  • IBGE: IPCA (janeiro), às 9h

Quarta-feira (10)

  • IBGE: Pesquisa Mensal de Comércio, vendas no varejo (dezembro), às 9h
  • EUA: Índice de preços ao consumidor (janeiro), às 10h30
  • BCB: Fluxo Cambial (semanal), às 14h30
  • CNI: Índice de Confiança do Empresário Industrial (fevereiro)

Quinta-feira (11)

  • IBGE: Pesquisa Mensal de Serviços (dezembro), às 9h
  • IBGE: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, às 9h
  • Conab: 5º Levantamento da safra de grãos 2019/2020 (fevereiro), às 9h
  • Pedidos de auxílio desemprego (semanal), às 10h30

Sexta-feira (12)

  • Zona do Euro, Produção industrial (dezembro), às 7h
  • FGV: IGP-10 (fevereiro), às 8h
  • BC: Índice IBC-Br de atividade econômica (dezembro), às 9h
  • Reino Unido: PIB (4º trimestre)

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