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Ibovespa opera em queda, ainda repercutindo reforma tributária

Ibovespa opera em queda, ainda repercutindo reforma tributária

O Ibovespa opera em queda de 0,33%, aos 126.829 pontos, perto das 13h05, nesta segunda-feira (28). 

O tema do dia é a reforma tributária elaborada pelo Ministério da Economia, que mexe em lucros e dividendos. Na última sexta-feira (25), o governo propôs tributação de dividendos em 20% e a intenção de acabar com a isenção sobre rendimentos pagos a pessoas físicas no caso de FII, com cotas listadas em bolsa a partir do ano que vem.

Entretanto, vale ressaltar que se trata de uma proposta preliminar que ainda deverá sofrer alterações antes de ser votada. E caso seja aprovada da maneira como está, ainda levará um ou dois anos até sua implantação. Ou seja, não é recomendado nenhum movimento por agora.

O que mais mexe no Ibovespa

Paralelamente, os investidores calculam os riscos das acusações de irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin envolvendo Ricardo Barros, líder do governo na Câmara.

O Boletim Focus trouxe novas projeções de aumento para PIB e inflação em 2021. O boletim, com as expectativas de mercado, elevou a projeção do Produto Interno Bruto (PIB). O boletim prevê que a economia possa crescer 5,05%. Esta estimativa é levemente maior do que na semana passada, quando foi previsto um PIB de 5%.

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Quando comparado com quatro semanas atrás, a projeção é 1,09 ponto percentual. Na ocasião, a previsão era de que a economia chegaria ao fim do ano com crescimento de 3,96%.

A inflação também teve a projeção revista para cima. Nesta semana, o mercado calcula que o IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – atinja 5,97%. Na semana passada, a estimativa era uma inflação em 5,90%. Há quatro semanas, o mercado calculava uma inflação em 5,31% para 2021.

Outro indicador divulgado hoje foi o Índice de Confiança da Indústria, calculado pela FGV, que subiu 3,4 pontos em junho para 107,6 pontos, maior valor desde fevereiro (107,9 pontos).

Além disso, hoje tem a divulgação do Caged. A expectativa de números fortes de emprego e o avanço da vacinação contra a Covid-19 são considerados vetores positivos para a bolsa.

Exterior

Nos EUA, o destaque da semana será o payroll, que será divulgado na sexta (2), com os dados oficiais sobre emprego.

Também no radar do investidor está o pacote de infraestrutura de Joe Biden. O presidente americano conseguiu chegar a um acordo com um grupo bipartidário do congresso, no valor de US$ 1,2 trilhão. Mas a proposta ainda não foi fechada para votação.

Divulgado na última sexta (25), o Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE) nos EUA variou 0,4% em maio, ante 0,6% de abril. A projeção do mercado era por alta maior, de 0,6%. Na base anual, a variação é de 3,9%.

O núcleo do PCE, medida favorita do Federal Reserve (Fed, o banco central daquele país) para calcular a variação dos preços ao consumidor, subiu 0,5%, também abaixo da projeção de 0,6%. Na base anual, a alta é de 3,4%, o aumento mais rápido desde o início de 1990. O resultado deu suporte ao Fed de que a inflação é transitória e a economia ainda demanda estímulos.

Ibovespa: ações

As ações do BTG Pactual (BPAC11) são destaque no início da tarde na sessão desta segunda-feira (28). Por volta das 13h02, as ações da empresa operavam com valorização de 3,58%. Já as ações do Totvs (TOTS3) tinham alta de 3,39%.

Em seguida, aparece Locaweb (LWSA3), que registra ganhos de 3,27%. Já a Hapvida (HAPV3) tem alta de 2,41%.

Os papéis da CVC (CVCB3) sobem 2,06%.

Dólar

O dólar tem alta de 0,32%, a R$ 4,9492, por volta das 13h05.

A alta da moeda é desencadeada por uma combinação de fatores. A agenda fraca no exterior no início da semana, a repercussão da segunda fase da reforma tributária, riscos políticos com a CPI da Covid e ao receio do avanço da nova cepa da Covid-19. Investidores aguardam, às 15h, o evento virtual com participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.