A Hapvida (HAPV3) reportou lucro líquido de R$ 151,8 milhões no balanço do primeiro trimestre (1TRI21).
Os números refletem uma queda de 7,7% sobre os lucros do 1TRI20, com R$ 164,6 milhões.
A sinistralidade do Hapvida ex-SUS foi de 62,5%, aumento de 4,6%.
De acordo com a companhia, o aumento na sinistralidade se deu em virtude do maior patamar de sinistro das empresas recém-adquiridas (Medical e Grupo São José) e, ainda, pela convivência entre procedimentos eletivos e os atendimentos e internações causados pela Covid-19.
Hapvida (HAPV3) : principais números do balanço do 1TRI21
Lucro líquido
- Lucro 1TRI21: R$151,8 milhões
- Lucro 1TRI20: R$ 164,6 milhões
Ebitda
Receita líquida
- Receita 1TRI21: 2,32 bilhões
- Receita 1TRI20: 2,07 bilhões
Ebitda recua 0,2%
O Ebitda da Hapvida (HAPV3) no balanço do 1TRI21 atingiu R$ 466,8 milhões, queda de 0,2% sobre um ano antes.
A margem Ebitda no trimestre foi de 20,1%, redução de 2,4 p.p. na mesma comparação e em linha com o objetivo estratégico da companhia.
Receita avança 11,8%
No balanço do 1TRI21, a Hapvida (HAPV3) registrou uma receita de R$ 2,32 bilhões, alta de 11,8% sobre o mesmo período do ano passado.
Segundo a companhia esse resultado é fruto da adição de 477 mil beneficiários de saúde e odonto e pelo aumento dos tickets médios.
O ticket médio de saúde apresentou crescimento de 6,8% na comparação com o 1TRI20, principalmente em função das vendas novas e dos reajustes dos contratos existentes.
A companhia lembrou ainda que houve a entrada de beneficiários da Medical e do Grupo São José, que possuem tickets médios maiores.
O ticket médio do GSF apresentou crescimento de 2,6% em relação ao 1TRI20 e da RN Saúde de 7,3%.
Resultado Financeiro
As despesas financeiras totalizaram R$ 63,7 milhões no balanço do 1TRI21. Ao mesmo tempo, a receita financeira foi de R$ 33,9 milhões.
Dessa forma, o resultado financeiro líquido da Hapvida (HAPV3) foi uma despesa de R$ 29,8 milhões.