Vivendo de Renda com Ações
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Notícias
BNDES deve vender suas ações da JBS (JBSS3) de uma vez apenas em junho

BNDES deve vender suas ações da JBS (JBSS3) de uma vez apenas em junho

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve se desfazer das suas ações da JBS (JBSS3) de uma vez e não em duas tranches, como se imaginava inicialmente. A fatia de 21,32% que o banco de fomento tem do frigorífico deve ser vendida de uma vez, mas apenas em junho. A decisão ainda não foi tomada, informa o Estadão.

“Após a oferta de R$ 22 bilhões da Petrobras, que teve muita demanda, a percepção é de ser possível vender os R$ 15 bilhões – valor de mercado atual – de uma única vez. Motivo: o forte apetite dos investidores por renda variável”, informa o jornal paulista.

BNDES se desfaz de ações

Bradesco BBI, BTG Pactual, Bank of America Merrill Lynch (Bofa), Itaú BBA e UBS Brasil coordenam a operação. O rol de bancos está acertado desde dezembro de 2019, mas a venda das ações da Marfrig passou na frente.

O banco vendeu no final do ano a fatia de 34% que detinha da Marfrig. Assim, colocou em seu caixa cerca de R$ 2 bilhões com a venda dos papéis.

Em 2020, a carteira de ações do banco, hoje de R$ 120 bilhões, com o movimento de venda, deve terminar o ano abaixo de R$ 80 bilhões, conforme promessa de Gustavo Montezano, presidente do BNDES desde julho.

Publicidade
Publicidade

Uma das questões para a operação da JBS ainda é o preço. A ação vale R$ 25. Em setembro, entretanto, estava na casa dos R$ 32. O mercado acredita que até a operação ser colocada em prática, o problema com o Covid-19 tenha se amenizado e os papéis voltem a se valorizar.

Segundo informa o Estadão, “a JBS é a segunda posição em renda variável do BNDES, respondendo por mais de 15% do total da carteira. A primeira segue sendo a Petrobras, mesmo após a venda das ações com direito a voto da petroleira na semana passada, que injetou R$ 22 bilhões no caixa do banco de fomento. Isso porque a instituição ainda tem participação relevante em ações preferenciais, aquelas sem direito a voto, que valem cerca de R$ 30 bilhões. Essa fatia, contudo, será vendida em operações em Bolsa, ao longo do ano”.

LEIA MAIS
Auditoria na Odebrecht não é descartada pelo BNDES

Venda de participação na JBS (JBSS3) pode render R$ 15 bilhões ao BNDES