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Ministério do Comércio chinês dá novas pistas sobre termos do acordo com EUA

Ministério do Comércio chinês dá novas pistas sobre termos do acordo com EUA

Sempre mais discreta na divulgação de informações quanto ao acordo comercial com os Estados Unidos, a China deu sinais positivos sobre os avanços nas negociações nesta quinta, 19.

O Ministério do Comércio chinês se pronunciou e afirmou que EUA e China estão em contato direto para a assinatura da fase 1 do acordo. E que haverá queda de tarifas dos produtos chineses exportados para os EUA e, em contrapartida, mais compras de produtos americanos pelos chineses, principalmente de produtos agrícolas, energia e manufaturados.

O acordo da Fase 1 foi anunciado na última sexta, 13, após mais de dois anos de negociações, embora nenhuma das partes tenha anunciado mais claramente os termos desta primeira etapa.

O porta-voz do Ministério do Comércio chinês, Gao Feng, afirmou em coletiva que a China está em “estreita comunicação” com os EUA. “Após a assinatura oficial do acordo, o conteúdo se tornará público”, afirmou, de acordo com reportagem da Reuters.

China comprará mais produtos agrícolas dos EUA

Nos EUA, autoridades dizem que a China concordou em aumentar as compras de produtos e serviços dos EUA em US$ 200 bilhões nos próximos dois anos. Segundo Washington, isso incluiria compras adicionais de US$ 32 bilhões em produtos agrícolas, o que daria uma média de US$ 40 bilhões ao ano, em comparação com os US$ 24 bilhões em compras de 2017, antes do início da guerra comercial.

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Até agora, as autoridades chinesas não confirmaram publicamente grande parte da versão de Washington – especialmente sobre os compromissos de compra de mercadorias. Mas admitiu que importaria mais trigo, arroz, milho, energia, produtos farmacêuticos e serviços financeiros.

Proteção à propriedade intelectual

Washington afirma que o acordo também inclui proteções legais chinesas mais efetivas no que diz respeito a patentes, marcas registradas, direitos autorais, incluindo procedimentos criminais e civis aprimorados para combater infrações online, produtos piratas e falsificados.

Os dois países chegaram a um consenso sobre a proteção de segredos comerciais, salvaguardando os direitos de propriedade intelectual de produtos farmacêuticos e reprimindo falsificações e produtos pirateados nas plataformas de comércio eletrônico, disse o vice-ministro do Comércio da China, Wang Shouwen. Segundo ele, a China intensificará a proteção da propriedade intelectual, mas em seu próprio ritmo.