Neste Dia das Crianças, que tal pensar um pouco na educação financeira dos filhos?
Sabemos que a educação dos filhos começa em casa e, com a educação financeira, isso não é diferente. Se você deseja que seu filho conheça o valor do dinheiro, deve orientá-lo desde cedo sobre a importância de ter uma vida financeira organizada.
Apesar da importância do tema, infelizmente ainda são poucas as famílias que conversam abertamente sobre finanças com os filhos. Mesmo que o seu filho o tenha como um bom exemplo em termos de finanças, é preciso que explique a ele, de forma simples e com exemplos, o que fazer para poupar.
O que fazer pela educação financeira dos filhos?
Sobre o assunto, traremos a opinião de Gustavo Cerbasi, uma das maiores autoridades em educação financeira no Brasil e autor de diversos livros sobre o tema.
Aliás, Cerbasi é um dos nomes confirmados na Money Week, evento online e gratuito promovido pela EQI Investimentos, que acontece entre 25 e 29 de outubro. Clique aqui para se inscrever!
Primeiramente, veremos três conceitos básicos que Cerbasi costuma adotar com a família, no sentido de incentivar a educação financeira em casa. Logo após, mostraremos algumas de suas sugestões para o planejamento financeiro dos filhos. Acompanhe!
Três aspectos importantes
Para Cerbasi, a educação financeira deve ser abordada em casa de forma simples e com exemplos. Dessa maneira, a criança conseguirá compreender que pode participar do orçamento doméstico. Isso fará com que se sinta comprometida, e ajudará a criar o hábito de poupar.
A seguir, confira três pontos básicos sobre os quais o autor costuma conversar com os filhos:
1 – O consumo não é a prioridade do dinheiro
Sempre que pode, Gustavo Cerbasi relembra os filhos que, mais importante do que o consumo, são as experiências que o dinheiro pode trazer.
Nesse sentido, ele deixa claro que datas comemorativas não são somente um dia de ganhar presentes. O mais importante é que os filhos de conscientizem sobre o significado da data e que a celebrem. Por exemplo, em vez de somente dar presentes nos aniversários ou Dia das Crianças, que tal envolver os filhos no planejamento de atividades nesses dias? Ou fazer com que sugiram roteiros durante as viagens em família? Para Cerbasi, tudo isso contribui para que a criança entenda que a experiência é mais importante do que o consumo.
2 – Disciplina e organização são fundamentais para a educação financeira dos filhos
No entanto, aqui vale um alerta: é preciso traduzir a disciplina financeira para os filhos de forma mais lúdica. De acordo com Cerbasi “para despertar o interesse e engajamento das crianças, é preciso teatralizar um pouco o processo. Dessa forma, eles entendem a importância das rotinas financeiras e aprendem a aplicá-las”.
Por exemplo, quando ele e a esposa se reúnem para discutirem o orçamento doméstico, convidam os filhos para participarem da conversa. Logicamente, deixam as crianças à vontade para decidirem se desejam participar.
Para Cerbasi, isso estimula os pequenos a conhecer a “vida de adulto”. Dessa forma, aprendem a cuidar do dinheiro, utilizando-o sempre da melhor forma possível.
3 – Ensinar a reconhecer o esforço financeiro
Para Cerbasi, o terceiro ponto está diretamente relacionado ao anterior. Isso porque quando as crianças querem comprar algo, é preciso fazê-las entender que isso custará dinheiro. “Se os filhos recebem mesada, o ideal é ensiná-los a guardar parte do dinheiro. Isso ajudará a, ao menos, pagar parte do celular, do novo game ou de outro item que desejarem comprar”, conclui o educador.
Além disso, é preciso lembrá-los de que a compra só foi possível porque foram organizados financeiramente. Assim, saberão reconhecer o esforço e celebrar a cada conquista financeira da família.
Investimentos para crianças
Para Cerbasi, se o objetivo do investimento for a realização de sonhos de longo prazo, a escolha deve ser a renda variável. Na sua opinião, adultos são medrosos, pois tomam decisões equivocadas antes de começarem a investir.
“Se você começa a investir quando tem o financiamento da casa, ou um custo de vida desproporcional a sua renda, não pode correr o risco de lidar com a oscilação dos investimentos. Dessa forma, o adulto se torna mais conservador”, afirma o educador.
Por outro lado, se a criança investir em ações, fundos imobiliários ou outras modalidades que podem lhe proporcionar dividendos, isso se tornará um hábito. Assim, possivelmente, investirá bem pouco em renda fixa no futuro.
Que tal um investimento para os seus filhos neste Dia das Crianças? Preencha o formulário para um assessor da EQI Investimentos entrar em contato!