A Cruzeiro do Sul (CSED3) reportou um lucro líquido de R$ 43,6 milhões no quarto trimestre de 2020. Um ano antes a companhia havia registrado lucro líquido de R$ 41,4 milhões.
Excluindo as adquiridas, o lucro ajustado seria de R$ 86 milhões, 63,7%.
No acumulado para os doze meses de 2020, a companhia apresentou um prejuízo líquido de R$ 34,8 milhões ante um lucro de R$ 120,9 milhões em 2019.
O resultado financeiro líquido no último trimestre de 2020 foi negativo em R$ 48,4 milhões, alta de 18,7% sobre o mesmo período de 2019.
Em 2020, o resultado financeiro também foi negativo em R$ 219 milhões, incremento de 18,4% ante 2019.
A companhia informou ainda que no quarto trimestre registrou aumento de 28,9% na base total de alunos, com forte expansão no EaD.
Ebitda avança 59,5%
No quarto trimestre de 2020, o Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) da companhia totalizou R$ 141,7 milhões, alta de 59,5% sobre a base anual.
No acumulado do ano o Ebitda da Cruzeiro do Sul foi de R$ 364,5 milhões ante um Ebitda de R$ 397,2 milhões em 2019.
Receita líquida da Cruzeiro do Sul
A receita líquida da companhia no último trimestre foi de R$ 469,5 milhões, alta de 28,7% sobre o mesmo período de 2019.
Segundo a Cruzeiro do Sul, esse aumento se deu sobretudo pela aquisição da Positivo e da Braz Cubas.
No presencial, a estratégia de precificação e a representatividade de cursos premium (68% dos alunos no 4T20) contribuiu positivamente.
No EaD, a abertura de novos polos no ano somados à maturação das unidades contribuíram para a expansão de receita.
No acumulado de 2020 a receita líquida apresentou alta de 22,2%, atingindo R$ 1,80 bilhão.
O lucro bruto no trimestre atingiu R$ 254,2 milhões, 63,1% superior ao quarto trimestre de 2019 com margem de 54,1% (+11,4 p.p).
O lucro bruto no ano atingiu R$ 863,1 milhões, 34,1% superior a 2019 com margem de 47,9% (+4,3 p.p.)
Endividamento e caixa
A Companhia encerrou o ano de 2020 com uma dívida financeira líquida (ex passivo de arrendamento) no valor de R$1,5 bilhão, que foi superior ao ano de 2019 em função das aquisições realizadas no início de 2020.
A alavancagem financeira, medida pela relação dívida líquida / Ebitda ajustado, ficou em 3 x no final do trimestre. Um ano antes a alavancagem financeira era de2,1x.
A geração de caixa operacional gerencial, incluindo não recorrentes, de R$148 milhões no ano atingiu R$ 326 milhões, 3,2% acima de 2019, e atingiu 89,5% do Ebitda.






