O Índice de Confiança do Consumidor, dos Estados Unidos, atingiu em junho o mais alto nível desde março do ano passado. O índice chegou atingiu 127,3 pontos, ante 120 pontos da leitura passada – revisto para cima.
Os dados foram divulgados pelo Conference Board, nesta terça-feira (29). A avaliação dos consumidores sugerem que a economia norte-americana pode avançar para um fortalecimento no segundo trimestre.
Lynn Franco, diretora Senior de Indicadores Econômicos do Conference Board, o otimismo de curto prazo dos consumidores se recuperou. Esta avaliação é impulsionada pelas expectativas de que as condições de negócios e suas próprias perspectivas financeiras melhorem.
EUA: melhoria nas condições de negócios
A sondagem mostrou ainda que a avaliação das condições de negócios também melhorou nos EUA. Em junho, 24,5% apontaram que houve melhoria. No mês anterior, esta avaliação estava em 19,9%.
Aos que avaliaram que as condições pioraram, o percentual diminuiu. Foi registrado 19,5% frente a 20,6% da avaliação anterior.
Com relação ao mercado de trabalho, este item também apontou melhora frente a maio. E já passa da metade, a parcela dos entrevistados que viram condições melhores: 54,4% frente a 48,5% em maio.
A parcela dos que apontam que o emprego está difícil também caiu, embora mais ligeiramente. Parcela de 10,9% apontam para dificuldades. Em maio esse item era de 11,6%.
Otimismo nos próximos meses
A sondagem também revelou um otimismo maior para os próximos meses. Para 33,3% dos entrevistados as condições de negócios de curto prazo devem melhorar. A leitura anterior era de 31%.
Apenas 10,6% apontam que esse item deve piorar. Na sondagem de maio, essa parcela era de 14,4%.
Sobre a perspectiva de empregos, contudo 25,7% apontaram que as condições devem melhorar nos próximos meses. No mês passado, esta era a avaliação para 27,7% dos entrevistados.
Avaliação dos que esperam que o país tenha menos emprego também cresceu, embora em ritmo menor. No mês passado esta avaliação estava em 17,5%, frente a 16% em junho.
Com relação às perspectivas financeiras de curto prazo, 18,6% apontam que os próximos meses devem ser melhores. A leitura da pesquisa anterior era de 16,2% neste item.
Do lado contrário, 8,5% apontam que não deve melhorar, ante 9,3% da pesquisa de maio.