O bitcoin, primeira criptomoeda do mundo, atingiu uma marca histórica neste sábado, 2 de janeiro, ao ultrapassar, pela primeira vez, a casa dos US$ 30 mil (R$ 155.802,00).
De acordo com o site Bitstamp, que monitora, em tempo real, o valor da criptomoeda, cada unidade de bitcoin valia, às 11h29 (horário de Brasília), exatamente US$ 31.144,78 (R$ 161.747,30), recorde absoluto desde o seu surgimento.
A valorização do Bitcoin em 2020 foi extraordinária, tanto em dólar quanto em real. Segundo o Portal do Bitcoin, a criptomoeda fechou o ano com 290% de valorização na moeda norte-americana, o que correspondeu a 420% de aumento na cotação em real.
Em números absolutos, a valorização do bitcoin é ainda mais impressionante. No Brasil, cada criptomoeda começou 2020 cotada a R$ 29.199,00, e encerrou o dia 31 de dezembro valendo R$ 152.960,00.
O que esperar do bitcoin para 2021?
Após bater, pela primeira vez, a casa dos US$ 30 mil já no segundo dia de 2021, é certo dizer que a valorização da criptomoeda para esse ano seguirá o rumo de 2020, certo?
Em entrevista para o site Coin Telegraph, Tom Fitzpatrick, CEO do Citibank, deixou claro que a resposta é “sim”.
Segundo ele, o bitcoin pode disparar e chegar a valer até US$ 318 mil no fim de 2021, ou seja, uma valorização de 10,2 vezes no período.
Mike McGlone, analista da Bloomberg, também apostou alto em uma valorização ainda mais impressionante da criptomoeda para os próximos 12 meses.
Segundo ele, o ativo tem potencial para ultrapassar a barreira de mercado de US$ 1 trilhão (hoje está em US$ 550 bi, segundo o Bitstamp).
Simon Dedic, cofundador da Blockfyre e sócio-gerente da Moonrock Capital, compartilhou do otimismo dos outros analistas e apostou que cada bitcoin pode ultrapassar a casa de US$ 15o mil no decorrer de 2021.
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