A Terra Santa Agro (TESA3), uma das maiores produtoras de commodities agrícolas do Brasil, com foco na produção de soja, milho e algodão, informou nesta sexta-feira (14) que irá atualizar o mercado periodicamente sobre o andamento da safra.
Os comunicados conterão informações sobre status do plantio e colheita das suas principais culturas. Para isso, definiu o seguinte cronograma:
•Início de novembro: término do plantio da soja;
•Início de fevereiro: status da colheita da soja e término do plantio do algodão;
•Início de março: término da colheita da soja e do plantio do milho;
•Início de setembro: término da colheita de algodão e milho.
Evolução da Colheita da Soja 2019/20
A área plantada de soja na safra 2019/20 atingiu 80,5 mil hectares, 12% abaixo da safra imediatamente anterior.
A colheita de soja da safra 19/20 começou no dia 2 de janeiro e na safra 18/19 em 21 de dezembro. O atraso no começo da colheita aconteceu pelo alongamento do ciclo de algumas variedades em até 6 dias além do normal.
Até 13 de fevereiro deste ano, a empresa colheu 71% da área plantada, ante 70% na mesma data do ano anterior.
Na safra 2019/20, a produtividade parcial da soja para um percentual colhido de 71% é de 65,4 scs/ha, alta de 7,9% sobre o mesmo período da safra 2018/2019. Já a produtividade final estimada para a safra 2019/20 é de 63,0 scs/ha, alta prevista de 7,7% ante a safra anterior.
A companhia ressalta que “na safra 2019/20, o clima foi favorável com chuvas regulares e boa incidência de radiação solar nas fases necessárias para o desenvolvimento das plantas e formação de vagens/enchimento dos grãos”.
Evolução plantio de algodão 2019/20
A área plantada de algodão na safra 2019/20 alcançou 40 mil hectares, uma elevação de 13% quando comparado a safra anterior.
Até 31 de janeiro deste ano, a empresa plantou 96% da atual safra, contra 100% da safra 2018/19 na mesma data do ano anterior.
Segundo a Terra Santa, “o plantio da safra 2019/20 foi finalizado em 5 de fevereiro. O principal motivo do atraso foi o prolongamento do ciclo da cultura de soja”. Apesar do atraso a produtora, considera o resultado do plantio ainda excelente.
Operacional
Nos primeiros 9 meses de 2019, a Receita Líquida da safra 2018/19 somou R$ 639,0 milhões, queda de 12,7%
em relação a safra 2017/18 registrada nos 9M19.
A empresa informou que a receita foi impactada “pela receita líquida dos produtos, pela apropriação da variação do valor justo do ativo biológico e do produto agrícola e pelo efeito do hedge accounting”.
Segundo a Terra Santa, o lucro bruto referente aos 9M19 da safra 2018/19 “totalizou R$ 102,5 milhões, com margem bruta de 16,0%, contra um lucro bruto de R$ 192,8 milhões provenientes da safra 2017/18 no 3T18 e margem bruta de 26,3%”.
O desempenho foi impactado negativamente pelo “valor do hedge accounting realizado no período em função da reciclagem do saldo da variação cambial das dívidas acumuladas no Patrimônio Líquido para o resultado conforme cronograma de vencimento das mesmas e margens mais apertadas para a cultura do algodão e milho, diante do aumento do custo de produção das culturas”, informou a produtora de grãos.
Novo escritório da terra Santa
A Terra Santa Agro anunciou na última segunda-feira (10) a inauguração do novo escritório em Cuiabá, Mato Grosso, o Estado é o maior produtor de grãos do país.
De acordo com a empresa, a inauguração está alinhada com o foco da instituição em excelência operacional, gestão de pessoas e tecnologia. Isso porque agora está mais próxima dos agricultores, colaboradores, companhias de sementes e fertilizantes e de tecnologia.
“O escritório de Cuiabá vai facilitar muito o trabalho. Aqui está a maior parte dos nossos parceiros. É um marco na evolução da companhia”, afirmou José Humberto Prata Teodoro Júnior, presidente da companhia.