O governo federal tem anunciado uma série de medidas e ações de socorro para alguns setores da indústria mais afetados com a crise do coronavírus. O ministro da Economia já anunciou até alguns dos critérios para capitalização de empresas no país.
Além disso, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já anunciou que o socorro para grandes empresas de setores como aéreo, automotivo, varejo não alimentício e setor elétrico, deve ser liquidado nas próximas semanas. Separei alguns setores abaixo que devem se beneficiar.
O que você verá neste artigo:
Setor aéreo
As companhias aéreas são uma das mais afetadas pela pandemia. Com o isolamento e fechamento de diversas fronteiras, a demanda de voos caiu drasticamente.
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O BNDES afirma que deve fechar nesta semana a operação de socorro às empresas aéreas.
O projeto prevê a emissão de debêntures simples no valor de R$ 8 bilhões a R$ 10 bilhões, com prazo de cinco anos. Ou seja, o governo vai emprestar dinheiro para empresas e essas vão pagar com uma taxa de juros.
Assim, a ideia é oferecer ajuda com um custo mínimo às empresas aéreas, com taxa de longo prazo (TLP) e o spread básico – hoje de 1,3% ao ano.
Além disso, o BNDES espera que empresas aéreas do exterior tenham participação nas companhias brasileiras, em função do fim da restrição de investimento a estrangeiros no setor.
Setor elétrico
As empresas do setor têm levantado como um dos principais desafios de curto prazo o aumento da inadimplência. Além disso, houve uma queda de cerca de 15% na demanda por eletricidade por conta da paralisação das fábricas e do comércio.
O plano de socorro envolve uma injeção de caixa de R$ 18 bilhões nas empresas, na forma de um grande empréstimo. Além disso, o governo deve seguir honrando com o pagamento das contas de energia elétrica de consumidores de baixa renda – são cerca de 9 milhões de famílias no país.
Setor de Varejo e Automotivo
Com a pandemia, o consumo das pessoas diminui pela insegurança financeira ou pela perda de renda. Essa queda também afeta o setor automotivo e de varejo não alimentício. O BNDES garante que nas próximas semanas várias dessas operações devam ser liquidadas.
Outros setores
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, por enquanto, garante que grande empresas devem receber o socorro financeiro. Mas ainda não divulgou uma data de quando e quanto o crédito estaria disponível.