A ideia do presidente Joe Biden de soltar um pacote de US$ 1,9 trilhão em medidas contra a Covid-19 teve orçamento aprovad0 pelo Senado e ganhou força no Congresso dos Estados Unidos .
A aprovação do orçamento pelo Senado é um indício de que a ideia democrata terá êxito para passar também na Câmara dos Representantes com ou sem o apoio dos republicanos, fiéis ao ex-presidente Donald Trump.
Chuck Schumer, líder da maioria no Senado, afirmou que a aprovação desta sexta foi um “gigantesco primeiro passo”.
A batalha da aprovação no Senado
A democrata Kamala Harris quebrou o impasse de 50 x 50 (já que nenhum republicano votou a favor do orçamento) para reverter as vitórias dos republicanos.
Foi a primeira vez que ela, em seu papel como presidente do Senado, votou para quebrar o empate em uma votação, após ser empossada como vice de Biden, em 20 de janeiro.
Antes da votação final, democratas e republicanos chegaram a medir forças para ver quem estava em melhor situação.
A emenda dos republicanos barrando o auxílio a imigrantes que vivem de forma ilegal nos Estados Unidos, por exemplo, foi revertida.
Na Câmara
O próximo passo é justamente o retorno do projeto para a Câmara, que analisará as mudanças feitas pelo Senado. Como tem maioria na casa, com 221 das 435 cadeiras, os Democratas devem referendar a determinação do Senado.
Esse indício ficou ainda mais forte depois que as lideranças democratas na Câmara dos Representantes (Congresso) dos Estados Unidos garantiram ter os votos para a aprovação do pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão.
Nancy Pelosi, presidente da Casa, e que se desentendeu com o ex-presidente Donald Trump incontáveis vezes, informou que espera enviar a legislação de alívio ao Senado dentro das próximas duas semanas.
“Achamos que a reconciliação é necessária para garantir que tenhamos resultados”, argumentou, com apoio do número 2 da Câmara, o deputado Steny Hoyer. “Não há nada na reconciliação que impede os republicanos de votarem a favor do projeto”, afirmou.
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