O Santander Brasil (SANB11) reportou nesta terça-feira (28) os resultados do primeiro trimestre de 2020.
O Lucro líquido gerencial totalizou R$ 3,853 bilhões, o que representa um aumento de 10,5% sobre o resultado do mesmo período do ano anterior.
O retorno anualizado sobre patrimônio líquido médio foi de 22,3% no quarto primeiro trimestre, ante 21,1% de igual período de 2019. O retorno sobre o ativo total médio foi de 1,7%, mantendo-se estável em relação a um ano antes.
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A margem financeira líquida atingiu R$ 9,231 bilhões, crescimento de 9,7%.
O patrimônio líquido consolidado do Santander somou R$ 69,992 bilhões, alta de 3,5% em comparação com o primeiro trimestre do ano passado.
Operacional
As receitas totais somaram R$ 17,138 milhões no primeiro trimestre de 2020, alta de 8,4% em relação ao primeiro trimestre de 2019.
A margem financeira bruta totalizou R$ 12,655 bilhões no primeiro trimestre de 2020, um crescimento de 12,1%.
O banco atribuiu o desempenho positivo ao incremento na margem com clientes, resultado de maiores volumes e mix.
A receita de prestação d serviços e tarifas bancárias atingiu a cifra de R$ 4,482 bilhões, uma redução de 1% no trimestre.
As despesas gerais do Santander totalizaram R$ 5,293 bilhões, uma elevação de 3,7%.
Crédito
A carteira de crédito total alcançou R$ 378,487 bilhões no final de março de 2020, um crescimento de 21,8% , com desempenho positivo em todos os segmentos com destaque para expansão em grandes empresas e PME.
O grande destaque do primeiro trimestre foi o avanço de 19,8% na carteira de crédito ampliada do banco, para 463,393 bilhões.
O Santander explica que o aumento foi puxado pelo aumento de crédito concedido no segmento de grandes empresas e pequenas e médias empresas que atingiram 31,2% e 11,7%,respectivamente.
Enquanto isso, as despesas com inadimplência saltaram 19,2%, para R$ 3,424 bilhões no primeiro trimestre de 2020.
O banco destaca que o nível de inadimplência segue adequado.
Captação
A carteira de depósitos do Santander ficou em R$ 385,393 bilhões no final do primeiro trimestre, alta de 14,7%.
De acordo com o Santander, as maiores contribuições positivas foram de depósito a prazo e depósito à vista.
Isso aconteceu em função do aumento da aversão ao risco por parte dos investidores, no qual ocorreu “um movimento de flight to quality, o que significa a migração de recursos para os instrumentos mais estáveis, explicando o crescimento dos depósitos”, informou o banco.