A CSN (CSNA3) – Companhia Siderúrgica Nacional é a maior indústria da categoria na América Latina. Assim, com uma produção de 6 milhões de toneladas de aço. Além de produzir 5 milhões de laminados ao ano.
Sendo considerada uma das usinas mais produtivas do mundo, a CSN possui várias empresas no Brasil. Afinal, a CSNA3 atua em outros setores como mineração, energia, cimento e também logística. Conheça mais sobre essa companhia aqui.
O que você verá neste artigo:
Quem é a CSN (CSNA3)
A Companhia Siderúrgica Nacional é uma das maiores empresas de minérios e siderúrgicas do mundo. Sendo também considerada a maior da América Latina na mesma categoria. Além de se encontrar em vários estados do Brasil.
Não Perca! Começa hoje o evento que vai transformar sua visão sobre Fundos de Investimento Imobiliário
Sua constituição é como uma sociedade anônima de capital aberto. Assim, a CSN (CSNA3) está listada na B3, podendo então ser negociada na bolsa de valores. Além disso, a mesma também, em outros países, é acionista de empresas dos seguintes setores:
- Siderúrgicas;
- Logística;
- Energia hidrelétrica.
Ela foi criada durante o governo de Getúlio Vargas, em 1941. Contudo, teve a sua venda ocorrida em 1993, pelo então governo do presidente Itamar Franco. Onde foram vendidas, por meio de leilões, 91% das ações da CSN.
Outros anos importantes para a CSN (CSNA3)
No ano de 1996, a companhia passa a adquirir parte do Porto de Itaguaí no RJ. Além de ter participação também na Ferrovia MRS. Já no ano de 1997, a CSN começa a ser listada no nível II na NYSE. Assim, possuindo ações disponíveis na Bolsa de Valores de Nova Iorque.
A compra de ativos da Heartland Steel, empresa americana, ocorreu em 2001, constituindo então a CSN LLC. Já no ano seguinte, é adquirida a Metalic, fabricante de latas de aço. Dessa forma, marcando o início da internacionalização da Companhia.
Valorização da ação da CSN (CSNA3)
Logo no início do ano de 2020, as ações da CSN não tiveram resultados positivos. Chegaram a custar R$ 11,68 no mês de fevereiro. Contudo, após a crise de março do mesmo ano, a CSN (CSNA3) obteve resultados positivos.
Com uma valorização de cerca de 197%, em comparação ao período de fevereiro de 2020 até 26 de fevereiro deste ano. Assim, mostrando que a companhia conseguiu que suas ações obtivessem o preço positivo mesmo com vários contratempos.
Para alguns especialistas, o valor das ações pode, ainda esse ano, ter maiores altas. Portanto, garantindo um sinal atrativo para possíveis investidores para a companhia.
Desempenho no último balanço da CSN (CSNA3)
A CSN (CSNA3), no último trimestre de 2020, registrou lucro de R$ 3,897 bilhões. Ou seja, sendo quase o triplo de R$ 1,134 bilhão registrado no mesmo período em 2019. Portanto, demonstrando um bom desempenho em comparação ao ano anterior.
Já a receita líquida da CSN atingiu o patamar de R$ 30.064 no ano de 2020. Sendo assim, uma alta de 18% quando comparado aos resultados de 2019. Além disso, a receita líquida da CSNA3 chega a R$ 9,794% no 4T20, um avanço positivo de 50%.
Para a empresa, o excelente desempenho deve-se principalmente pelos segmentos tanto de mineração quanto de siderurgia. Dessa forma, a alta mundial dos valores das commodities impulsionou ainda mais o progresso desses setores.
Desempenho nas vendas de seus produtos
As vendas de aço tiveram uma queda de 4% quando comparadas ao 3T20. Onde foram vendidas um total de 1,1229 milhão de toneladas. Entretanto, quando levado em consideração o 4T2019, teve aumento de 10%.
A CSN (CSNA3) vendeu 4,648 milhões de toneladas de aço durante o ano de 2020. Assim, demonstrando uma alta de 3%.
Por outro lado, a venda do ferro chegou a 8,638 milhões de toneladas. Sendo uma queda de 16% em relação ao 4T19.
Estratégia da empresa CSN
Para se destacar na competitividade do mercado, a CSN (CSNA3), teve que utilizar a estratégia corporativa em rede. Além disso, foi preciso incorporar o modo como é explorado o mineral. Conforme o modelo atual da produção minero-siderúrgica da rede mundial.
O poder coletivo contesta e também afronta essa estratégia imposta pela CSN. Certamente o motivo maior é a adesão tanto do poder institucional quanto dos agentes políticos. Visto que, os pontos abaixo são os principais motivos:
- Disputas em relação a legalidade e também quão legítimos são os projetos;
- Processos referentes aos produtos;
- A logística e também a questão produtiva.
Território de Congonhas e a reorientação estratégica
Centrada pela adesão dos poderes institucionais, tanto locais, estadual e também nacional, necessita de reorientação extrativista. Visto ser uma estratégia da CSN (CSNA3) em Congonhas, tendo uma perda significativa na importância da siderurgia.
Tanto o confronto político quanto social vem prejudicando a contratação de novos investimentos da CSN. Além de prejudicar a expansão da companhia do território de Congonhas e também de Volta Redonda.
Possíveis mudanças das arenas que constituem a rede de produção da CSN (CSNA3) poderão ocorrer. Ainda mais pelo motivo da sócio determinação territorial como também pela ação econômica.
Como foi o desempenho da CSN(CSNA3) na crise
Durante a crise de 2020, as ações da CSNA3 tiveram uma queda de mais de 50%. Sendo algo bem preocupante para os acionistas da companhia. Certamente, no período entre meados de março a agosto, foi registrado o pior desempenho da CSN (CSNA3).
O encerramento do ano foi positivo, sendo que as ações tiveram uma ascensão notória. Sobretudo porque foi a maior alta registrada dentro da Ibovespa, de 125,73%. Assim, demonstrando que mesmo com a crise tendo prejudicado, a empresa não se abalou.
E hoje, como anda o desempenho das ações CSNA3?
O ativo CSN (CSNA3) vem tendo um bom desempenho nesse começo de ano. Então ficando com o quarto lugar no melhor índice registrado no início de 2021. Além de registrar em janeiro uma alta de 137,08% no valor desse ativo.
Para os analistas, a principal dúvida é se a ação já alcançou seu máximo potencial. Ou se, ainda ocorrerão novas altas ainda esse ano. Entretanto, para cinco corretoras a recomendação continua neutra e para outras três sugerem a compra desse papel.
Origem e história da CSN
A Companhia Siderúrgica Nacional ou CSN, teve a sua criação por decreto feito por Getúlio Vargas. Assim, ocorrida durante o Estado Novo, após o Acordos Washington. Ou seja, um acordo diplomático entre os governos estadunidenses e também o brasileiro.
O decreto que então criaria a CSN (C00SNA3) previa que fosse construída uma usina siderúrgica. Visto que a mesma deveria fornecer aço para aliados durante a segunda guerra. Dessa forma, auxiliando ao então desenvolvimento do Brasil.
Suas operações começaram a funcionar em 1946, pelo então governo de Eurico Gaspar Dutra. Contudo, o idealizador da CSN Getúlio Vargas não foi convidado para a inauguração deste projeto. Confira outros anos importantes para a companhia:
- 1965: Inauguração do imponente Edifício do Escritório Central da CSN em Volta Redonda;
- 1970: A empresa Andrade e Gutierrez abastecia a CSN com minérios de ferro;
- 1980: Ocorriam várias greves dentro das instalações da companhia em Volta Redonda. Sendo a principal delas em 1988, onde os funcionários pediam aumento salarial e redução da jornada de trabalho;
- 1988: Ainda durante as greves trabalhistas, durante um confronto com o Exército Brasileiro, três operários morrem. Além de dezenas de pessoas feridas, considerando então um dano para o patrimônio da empresa;
- 1992: Passa a ser incluída no Plano Nacional de Desestatização, processo esse realizado pelo então presidente Fernando Collor de Mello;
- 1993: Passa a ser privatizada durante o governo de Itamar Franco.