A alta dos juros americanos e o risco fiscal no Brasil fizeram as taxas futuras de longo prazo dispararem no País desde o começo do ano, mas também teve impactos relevantes nas taxas das NTN-Bs e no juro real “ex-ante”, que se afastou das mínimas históricas e voltou a se aproximar de zero, conforme informou o Valor.
Após atingir, no início de dezembro, o piso histórico -1,17%, o juro real subiu para -0,25% no fim da semana passada, o mais alto em dois meses.
Vários fatores explicam o movimento, entretanto, mais recentemente, tem ganhado espaço o processo de reflação, ou seja, o retorno da inflação em um período pós-recessão, especialmente nos EUA, onde o mercado precifica chances de que novos estímulos fiscais serão empregados.
O retorno da T-note de 10 anos aumento de 0,93% em 4 de janeiro para 1,15% ontem, após ter alcançado 1,186% na máxima do dia, nível não visto desde março do ano passado. No Brasil, a taxa do DI para janeiro de 2025 subiu 0,72 ponto percentual no período, ao encerrar o dia de ontem em 6,38%.
Governo terá caixa menor para investimentos em 15 anos
A cifra projetada para investimentos públicos em obras neste ano é de R$ 28,6 bilhões. O montante é o menor em 15 anos e pode reduzir ainda mais para abrir espaço no Orçamento para os chamados gastos obrigatórios. As informações são do Estadão.
As despesas vão crescer principalmente porque o salário mínimo foi reajustado a R$ 1.100 no início de 2021, acima dos R$ 1.067 previstos em agosto do ano passado. Esse aumento acarreta no aumento das despesas com benefícios previdenciários e assistenciais e deve comprimir os investimentos públicos em 2021.
Simone Tebet enfrentará Rodrigo Pacheco pela presidência do Senado
O MDB oficializou ontem (12) a senadora Simone Tebet (MS) como candidata à presidência do Senado. a Senadora enfrentará o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), nome escolhido pelo atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para sucedê-lo.
Montadoras não devem seguir a Ford, mas pressão para eliminar operações não rentáveis aumentará
A saída da Ford no Brasil despertou dúvidas em torno da possibilidade de outras montadoras seguirem o mesmo caminho.
De acordo com reportagem do Valor, as recentes confirmações da retomada de investimentos, suspensos no início da pandemia de Covid-19, sinalizam que grande parte das montadoras de veículos pretende apostar num novo ciclo de crescimento do Brasil a antes de tomar decisão mais drástica.
Por outro lado, a saída da Ford inevitavelmente se propaga entre outras empresas e deve elevar a pressão para que operações não rentáveis sejam descontinuadas.
Lojista obtém êxito na Justiça para alterar índice de correção de aluguel
Alguns lojistas decidiram ir à Justiça para questionar a correção de aluguéis pelo IGP-M ou IGP-DI, índices divulgados pela FGV, que no ano passado variaram muito acima de outros que medem a inflação. Segundo reportagem do Valor, a primeira decisão que se tem notícia beneficia uma loja no Shopping Morumbi, em São Paulo. O lojista obteve o direito de reajuste pelo IPC, medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
No ano passado, o IGP-M e o IGP-DI registraram alta de 23,14% e 23,08, respectivamente, enquanto o IPC avançou 5,62%.
Atualização Covid-19
O Brasil teve 1.110 óbitos confirmados por Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total de vítimas a 204.690. Os novos casos positivados foram 64.025, de um total de 8.195.637 milhões.
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