A revisão do acordo comercial (Fase 1) entre os Estados Unidos e a China, previsto para ocorrer neste sábado, foi adiada segundo fontes à Reuters.
Inicialmente, o representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, e o vice-premiê chinês Liu He, deveriam realizar uma videoconferência hoje (15), data que marca seis meses da entrada em vigor do acordo comercial.
De acordo com uma fonte relacionada às negociações, o atraso pode ser justificado por uma conferência de líderes do Partido Comunista na costa nordeste da China.
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Outra fonte disse que as autoridades americanas querem mais tempo para permitir que a China aumente as compras de produtos americanos acordados no negócio, para melhorar a ótica política da revisão.
Na sexta-feira (14), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, repetiu que o acordo comercial estava “indo muito bem”, mas não comentou sobre o adiamento da reunião.
As importações da China, de produtos agrícolas, manufaturados, energia e serviços dos EUA, estão bem aquém do necessário para cumprir a meta de aumento de US$ 77 bilhões no primeiro ano.
Comerciantes de petróleo dos EUA e importadores chineses também disseram à Reuters que as petrolíferas chinesas reservaram provisoriamente navios-tanque para transportar pelo menos 20 milhões de barris de petróleo dos EUA, entre agosto e setembro, indicando um aumento nas compras de energia.
Desse modo, adiar a revisão do acordo, mesmo que brevemente, poderia permitir que a China concretizasse mais compras, o que ajudaria a Lighthizer a persuadir Trump a cumprir o acordo.
Nenhuma nova data para a reunião foi definida, disseram as fontes.
Com as informações, CNBC.
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