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Radar corporativo hoje traz Azul, Americanas, Oi e mais

Radar corporativo hoje traz Azul, Americanas, Oi e mais

O radar corporativo de hoje traz a Azul (AZUL4) divulgou os resultados de seu relatório operacional referente ao mês de agosto. A receita líquida do período alcançou R$ 1,88 bilhão.

A Americanas (AMER3) aceitou a proposta vinculante apresentada pela Fan Store Entretenimento S.A. (BandUP!) para a aquisição da UPI Uni.Co, dona da Imaginarium, Puket e outras, por R$ 152,9 milhões.

A justiça afasta diretoria da Oi (OIBR3) e do conselho de administração. A decisão ocorre pela 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.

Além disso, a Brava Energia (BRAV3) concluiu nesta terça-feira a venda de 50% de sua infraestrutura de midstream de gás na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte, para a PetroReconcavo (RECV3).

A Gol (GOLL54) vira penny stock e informou ao mercado que recebeu prazo da B3 ($B3SA3) para corrigir a cotação unitária de suas ações preferenciais, hoje negociadas abaixo de R$ 1 por papel.

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E o Carrefour (CAFR31) anunciou a decisão de encerrar voluntariamente seu programa de Brazilian Depositary Receipts (BDRs) Nível I, lastreados em ações da companhia.

Leia também:

Radar Corporativo: as principais informações das empresa

Confira no radar corporativo a seguir mais detalhes sobre as atualizações das companhias listadas na Bolsa de Valores.

Azul (AZUL4) reporta receita de R$ 1,88 bi em agosto durante processo de Chapter 11

A Azul (AZUL4) divulgou os resultados de seu relatório operacional referente ao mês de agosto de 2025, entregue ao Tribunal de Falências do Sul de Nova York, como parte do processo voluntário de Chapter 11 em andamento. O documento trouxe números preliminares e não auditados, que mostram uma fotografia importante da saúde financeira da companhia aérea em meio à reestruturação.

A receita líquida do período alcançou R$ 1,88 bilhão, enquanto o EBITDA ajustado somou R$ 664,9 milhões, refletindo uma margem de 35,2%. Já o resultado operacional ajustado foi de R$ 425,6 milhões, com margem operacional de 22,5%. Em termos de liquidez, a Azul encerrou agosto com R$ 1,67 bilhão em caixa e equivalentes, além de R$ 2,26 bilhões em contas a receber.

A empresa destacou que os números são preliminares, elaborados exclusivamente para atender às exigências do Chapter 11, e não devem ser comparados diretamente às suas demonstrações financeiras regulares. A cada novo relatório mensal apresentado ao tribunal norte-americano, a Azul emitirá comunicados ao mercado para manter investidores e credores informados sobre a evolução de sua reestruturação.

A companhia também reforçou que continuará publicando suas demonstrações financeiras trimestrais revisadas por auditores independentes, bem como os resultados anuais auditados de acordo com as regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no Brasil e da SEC nos Estados Unidos.

Americanas (AMER3) aceita proposta de R$ 152,9 milhões da BandUP! pela Uni.Co

A Americanas (AMER3) deu mais um passo importante em seu processo de reestruturação. A companhia anunciou que aceitou a proposta vinculante apresentada pela Fan Store Entretenimento S.A. (BandUP!) para a aquisição da UPI Uni.Co, dona da Imaginarium, Puket e outras.

O negócio, que ainda passará por um processo competitivo conforme previsto na Lei de Recuperação Judicial, foi firmado por um preço base de R$ 152,9 milhões, considerando um valor de firma de R$ 180 milhões. Pelo acordo, a BandUP! se compromete a pagar R$ 20 milhões à vista no fechamento da operação, com o saldo remanescente quitado em cinco parcelas anuais, corrigidas pelo CDI.

A proposta garante à BandUP! a condição de “stalking horse”, ou seja, a prerrogativa de cobrir eventuais ofertas superiores apresentadas por outros concorrentes, desde que acrescente pelo menos 1% ao valor da melhor proposta.

A BandUP! é uma das principais empresas de cultura pop no Brasil, com um portfólio que inclui mais de 200 marcas licenciadas ligadas a filmes, séries, música e games. A companhia opera em diferentes frentes, como franquias da marca “Piticas” — atualmente com 175 lojas —, parcerias com grandes varejistas, lojas multimarcas, pop-up stores e comércio eletrônico.

Segundo a Americanas, a alienação da UPI Uni.Co está em linha com o plano de recuperação judicial aprovado e busca viabilizar a continuidade das operações em meio à grave crise financeira. O Citigroup atuou como assessor financeiro exclusivo da operação, conduzindo todas as etapas do processo.

Justiça afasta diretoria da Oi e antecipa efeitos da falência

A justiça afasta diretoria da Oi (OIBR3) e do conselho de administração. A decisão ocorre pela 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, em meio ao agravamento de sua crise financeira. A medida, revelada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, antecipa efeitos da falência da companhia, que acumula cerca de R$ 1,5 bilhão em dívidas extraconcursais e dispõe de apenas R$ 21 milhões em caixa — valor insuficiente para cobrir compromissos já em outubro.

A juíza Simone Gastesi Chevrand nomeou Bruno Rezende como novo presidente da operadora, com a missão de conduzir a transição dos serviços públicos prestados pela empresa. Tatiana Binato também foi designada para gerir a transição entre as subsidiárias, com os mesmos poderes atribuídos a Rezende.

Além da troca de comando, a magistrada suspendeu, por 30 dias, as obrigações extraconcursais da Oi e determinou a indisponibilidade das ações da NIO (ex-ClientCo), assim como dos valores relacionados à arbitragem entre Oi, V.Tal e Anatel. A decisão também proibiu novos negócios com a empresa Íntegra, ligada ao atual CEO, Marcelo Millet.

Brava Energia (BRAV3) conclui venda de 50% da infraestrutura de gás para a PetroReconcavo (recv3)

A Brava Energia (BRAV3) concluiu nesta terça-feira a venda de 50% de sua infraestrutura de midstream de gás na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte, para a PetroReconcavo (RECV3). A operação, anunciada em maio de 2025, marca um passo importante na estratégia da companhia de fortalecer a eficiência e reduzir custos em suas operações.

Com o fechamento do negócio, a Brava recebeu R$ 168,8 milhões referentes a metade do valor total da transação, após ajustes e cumprimento das condições precedentes. O montante se soma aos R$ 127,9 milhões já pagos em duas etapas anteriores: na assinatura do contrato, em junho, e após a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em julho. Os 15% restantes serão liquidados gradualmente, conforme as etapas do processo de transferência imobiliária.

Apesar da venda, a Brava seguirá como operadora dos ativos, agora sob um modelo de cogestão estabelecido por meio de um Joint Operating Agreement (JOA). A governança da operação contará ainda com um Comitê Operacional, responsável por definir diretrizes de orçamento e eficiência.

Gol (GOLL54) vira penny stock e tem até janeiro para ajustar preço unitário das ações

A Gol (GOLL54) vira penny stock e informou ao mercado que recebeu prazo da B3 ($B3SA3) para corrigir a cotação unitária de suas ações preferenciais, hoje negociadas abaixo de R$ 1 por papel. A companhia aérea tem até 29 de janeiro de 2026 para adotar medidas que levem o preço das ações a um valor superior ao piso estabelecido pelo regulamento da bolsa.

Atualmente, o lote-padrão de mil ações preferenciais da empresa, negociadas sob o ticker GOLL54, é negociado em torno de R$ 5,72, mas a cotação individual de cada ação permanece abaixo de R$ 1. Essa situação coloca a companhia em desacordo com os artigos 46 a 50 do Regulamento de Emissores da B3, que exigem que os papéis negociados mantenham valor mínimo unitário.

A medida é relevante porque busca preservar a liquidez e a atratividade das ações no mercado, além de assegurar padrões mínimos de governança para companhias listadas. A Gol, que atravessa um momento de reestruturação financeira após enfrentar anos de desafios no setor aéreo, terá de encontrar alternativas para reenquadrar seus papéis sem comprometer a confiança de acionistas e investidores.

Comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) reforçou que a administração está ciente do prazo e das exigências impostas, mas ainda não detalhou quais estratégias poderá adotar — como agrupamento de ações, por exemplo — para atender à determinação da B3.

Carrefour decide encerrar programa de BDRs no Brasil e concentra liquidez em Paris

O Carrefour S.A. anunciou a decisão de encerrar voluntariamente seu programa de Brazilian Depositary Receipts (BDRs) Nível I, lastreados em ações da companhia. O comunicado foi feito pelo Itaú Unibanco, instituição depositária responsável pelo programa no Brasil.

De acordo com a empresa, a medida tem como objetivo concentrar a liquidez de seus papéis na Euronext Paris, principal mercado em que suas ações são negociadas, além de buscar maximizar o retorno aos acionistas. O Carrefour destacou que 98,76% dos BDRs emitidos já haviam sido cancelados a pedido dos investidores, o que reforçou a decisão de descontinuação.

O processo ainda depende de aprovação da B3 e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Após o aval dos órgãos reguladores, Carrefour e Itaú irão comunicar aos detentores de BDRs os procedimentos e condições para o encerramento definitivo. Na sequência, será realizado o cancelamento do registro do programa junto à CVM.