Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), voltou a demonstrar preocupação com a dívida pública brasileira, hoje beirando 90% do Produto Interno Bruto (PIB) do País.
Segundo o executivo, trata-se de uma questão emergencial e que precisa ser tratada o mais rapidamente possíve.
“A dívida é um fator de risco que precisa ser endereçado com certa urgência”, afirmou.
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De acordo com Campos Neto, o endividamento aumentou consideravelmente com a pandemia do novo coronavírus, chegando a um nível “extraordinariamente alto” na comparação com os demais países emergentes.
“Isso tem implicação para a área fiscal”, ressaltou, preocupado com os reflexos que isso causará no País em um prazo prolongado.
Situação emergencial, segundo o BC
Durante sua participação no evento virtual organizado pela Sicoob Engecred, o presidente do Banco Central repetiu o que vem dizendo nos últimos meses.
Para ele, o Brasil foi, ao lado da África do Sul, o País que mais gastou em recursos emergenciais para famílias durante a pandemia, e não para empresas.
Esses programas de enfrentamento, na visão do executivo, elevaram a dívida pública e, com ela, o risco país.
“O fator risco é muito maior agora do que era depois da Segunda Guerra Mundial”, concluiu.
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