Os investidores mais conservadores continuam apostando na Caderneta de Poupança para começar a guardar uma reserva de emergência.
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Segundo os números divulgados pelo Banco Central nesta quinta-feira (6), os depósitos em Poupança superaram os saques em R$ 111,578 bilhões de janeiro a julho de 2020.
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O resultado, segundo o BC, foi o melhor para esse período desde que a série histórica teve início, em 1995.
Os depósitos entre janeiro e julho somaram R$ 1,636 trilhão, enquanto os saques de recursos do fundo totalizaram R$ 1,524 trilhão.
Poupança teve recorde de depósitos em julho
O relatório do Banco Central informou que, somente em julho, os depósitos em Poupança somaram R$ 27,144 bilhões a mais do que os saques, recorde absoluto para o período desde 1995.
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Em julho deste ano, os rendimentos somaram R$ 1,887 bilhão.
O volume total de recursos, que em dezembro de 2019 estava em R$ 845,464 bilhões, em sete meses avançou para R$ 972,669 bilhões.
Poupança ainda vale à pena?
O novo corte da Taxa Selic, agora para 2% ao ano, derrubou ainda mais os rendimentos da Poupança, assim como de outros investimentos de renda fixas (CDB e Tesouro Direto, por exemplo).
Para calcular o rendimento da Poupança, é preciso saber que, sempre que a taxa Selic estiver abaixo de 8,5% ao ano, há corte no valor.
Nessa situação, segundo as regras do Banco Central, a correção anual das cadernetas fica limitada a 70% da Selic, mais a Taxa Referencial, calculada pelo BC.
Atualmente, após a última decisão do Copom sobre a Selic, a remuneração da Poupança está em 1,4% ao ano, mais Taxa Referencial.