O Monitor do Produto Interno Bruto (PIB), da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgado nesta quinta-feira (19), aponta crescimento do PIB de 7,5% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o segundo trimestre.
Conforme o coordenador da pesquisa, Cláudio Considera, esse crescimento reverte a retração intensa de 9,7% do segundo trimestre.
“No entanto, este crescimento não é suficiente para recuperar o nível de atividade econômica que ainda se encontra 5% abaixo do observado no quarto trimestre do ano passado”, afirma.
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De acordo com ele, apesar da recuperação disseminada entre as atividades econômicas, o setor de serviços encontra dificuldades de recuperação. Apesar da flexibilização das medidas de isolamento e pequena melhora de determinados setores, o crescimento não se compara a deterioração.
“A elevada incerteza quanto ao futuro da pandemia tem inibido a recuperação mais robusta do setor de serviços. É a atividade mais relevante da economia brasileira”, explica Considera.
Além disso, na comparação com o PIB do terceiro trimestre de 2019, houve queda de 4,4% no terceiro trimestre deste ano.
Analisando apenas o mês de setembro, houve alta de 1,1% na comparação com agosto. E ainda, de 2,3% ante setembro do ano passado.
Na comparação com o segundo trimestre deste ano, o consumo das famílias recuou 5,1%. Enquanto isso, a formação bruta de capital fixo (investimento) caiu 2,2%. As exportações cresceram 1,7%, enquanto as importações tiveram queda de 24,4%.
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