Se por um lado a Petrobras anunciou o aumento no preço da gasolina após um hiato de 50 dias na última segunda-feira (18), por outro os contratos futuros do petróleo operaram em baixa no fechamento do mercado.
A incerteza sobre o fechamento do acordo comercial entre Estados Unidos e China foi o principal fator que pesou para que o petróleo WTI para janeiro, atualmente o contrato mais líquido, fechasse em queda de 1,19%, com cotação de US$ 57,14 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex).
Já o Brent para janeiro recuou 1,72% e foi cotado a US$ 62,44 o barril na Intercontinental Exchange (ICE).
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Além da incerteza sobre o acordo comercial sino-americano, as perspectivas sobre a oferta do commodity para 2020 também influenciaram na queda.
Na segunda-feira (18), o DoE (sigla do Departamento de Energia dos Estados Unidos) elevou em 49 mil barris/dia a projeção para a produção do país no mês de dezembro, podendo chegar a 9,133 milhões.
As expectativas em torno do aumento da oferta pressionam as cotações, além de aumentarem as expectativas em torno da Opep e aliados, conhecida como Opep+, que acontecerá em dezembro.
“Vemos uma forte probabilidade de cotas de cortes inalteradas na próxima reunião da Opep”, afirma S consultoria Ritterbusch & Associates.