A Petrobras aprovou a revisão da política de remuneração aos acionistas.
O objetivo é possibilitar que o pagamento de dividendos compatíveis com a geração de caixa da companhia, mesmo quando não for apurado lucro contábil.
Com as alterações aprovadas, no cenário em que o endividamento bruto da companhia estiver acima de US$ 60 bilhões, poderá ser apresentada a proposta de distribuição de dividendos, sem apuração de lucro contábil. Mas apenas com a condição de ter havido redução de dívida líquida no período de doze meses anteriores. E também caso a administração entenda que será preservada a sustentabilidade financeira da companhia.
Day Touro. Confira agora os palestrantes do evento que vai movimentar o mercado financeiro
A proposta de distribuição deverá ser limitada à redução de dívida líquida.
Segundo comunicado, a companhia poderá, ainda, em casos excepcionais, propor o pagamento de dividendos extraordinários, superando o dividendo mínimo legal obrigatório ou o valor anual apurado a partir da fórmula (remuneração = 60% x (fluxo de caixa operacional – Capex), quando seu endividamento bruto estiver inferior a US$ 60 bilhões, mesmo na hipótese de não verificação de lucro contábil.
De acordo com analistas do Goldman Sachs, reportados pelo Valor e pelo BDM, a medida é positiva para os acionistas da estatal, na medida que permite o pagamento de proventos maiores.
O relatório lembra que, antes, a distribuição de dividendos só era permitida com endividamento abaixo de US$ 60 bilhões.
Os profissionais ainda irão calcular o impacto final da decisão ao mesmo tempo em que irão pedir maiores esclarecimentos à companhia.
Veja também: Qual a diferença entre dividendos e JCP?
Você quer mais informações sobre como e em que ações investir para garantir dividendos? Preencha o formulário abaixo que a EQI Investimentos entrará em contato.