AsA Petrobras (PETR4) anunciou nesta terça (22) que o preço do litro da gasolina vendida nas refinarias às empresas distribuidoras foi reajustado em 4%.
O novo valor começa a valer a partir desta quarta-feira (23).
O diesel não sofreu reajuste, informa a Agência Brasil.
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Preços médios
Segundo o último levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os dias 16 e 22 de agosto, o preço médio da gasolina comum no país era de R$ 4,268.
Dessa forma, o diesel S-500 tinha preço médio de R$ 3,374. E o etanol, de R$ 2,782. O gás de cozinha valia R$ 70,05 o botijão de 13 kg.
A ANP está reformulando o sistema de coleta de preços, que deverá ser atualizado em breve, incluindo até 6 mil postos de combustíveis em todo o país.
Petrobras explica o reajuste
Além da alta do dólar, o preço do petróleo reflete o mercado internacional do produto, o que influencia o valor praticado no país.
Os preços são referentes ao valor vendido para as distribuidoras a partir das refinarias.
Assim, o valor final ao motorista dependerá do mercado.
Cada posto tem sua própria política de preços, sobre os quais incidem impostos, custos operacionais e de mão de obra.
A Petrobras explicou: “Nossa política de preços para a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras tem como base o preço de paridade de importação.”
Cotações internacionais
A estatal complementa: “Esse valor é formado pelas cotações internacionais mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias.”
E conclui: “A paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência.”
Segundo a companhia, a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras são diferentes dos produtos no posto de combustíveis.
São os combustíveis tipo A: gasolina antes da sua combinação com o etanol e diesel sem adição de biodiesel.
“Os produtos vendidos nas bombas ao consumidor final são formados a partir do tipo A misturados a biocombustíveis”, afirma a estatal.
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*Com Agência Brasil