O Department of Labor (Departamento do Trabalho) dos Estados Unidos divulgou nesta quinta-feira (4) os números mais recentes em relação aos pedidos de seguro-desemprego no país.
Segundo o órgão oficial do governo norte-americano, o número de cidadãos que entraram com novos pedidos caiu pela 3ª semana consecutiva.
Esse seria um indicativo de que o mercado de trabalho está se aquecendo e que o alívio das restrições por conta da segunda onda do novo coronavírus está normalizando aos poucos a situação.
Segundo o DOL, os pedidos iniciais de seguro-desemprego totalizaram 779 mil, já com o ajuste sazonal, na semana encerrada em 30 de janeiro, número menor que os 812 mil registrados no período imediatamente anterior.
Ainda de acordo com o Departamento do Trabalho norte-americano, apesar das quedas consecutivas, os pedidos de seguro-desemprego seguem acima do pico registrado durante a chamada Grande Recessão (2007 a 2009), quando ficaram em 664 mil, em média.
Em março, no pico da pandemia, no entanto, o cenário era bem mais dramático, com o recorde estabelecendo 6,867 milhões de pedidos no início do ano passado.
Os Estados Unidos já soltaram vários pacotes de incentivo à economia, similares ao auxílio-emergencial do governo brasileiro.
O último deles, aliás, justifica parte dos pedidos de seguro-desemprego impetrados na semana, já que o governo resolveu prorrogar um suplemento de US$ 300 até o dia 14 de março, como parte de um pacote de quase US$ 900 bilhões.
Seguro-desemprego na semana do dia 22
Os novos pedidos de seguro-desemprego dos Estados Unidos ficaram abaixo do esperado na semana do dia 22. De acordo com o Departamento de Trabalho dos Estados Unidos, foram 847 mil pedidos feitos na semana encerrada em 22 de janeiro.
Em relação ao número da semana anterior, foi uma queda de 67 mil pedidos.
