A Ouro Fino (OFSA3) reportou um prejuízo de 6,4 milhões no primeiro trimestre de 2020. O resultado foi 51,6% pior do que o mesmo período de 2019, quando a empresa havia tido um prejuízo de R$ 3,1 milhões. Os número foram divulgados nesta quarta-feira (13).
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida, na sigla) ajustado totalizou R$ 5,2 milhões em 2020. No mesmo trimestre de 2019 este valor havia sido zero. Já a margem EBITDA ajustada saltou de zero para 4,6%.
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A receita líquida das vendas da Ouro Fino subiu 23%. Saltou de R$ 91 milhões de janeiro a março de 2019 para R$ 111,9 milhões no último trimestre. O indicador foi puxado principalmente pelas operações internacionais da companhia, que tiveram variação de 65,8%.
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As despesas com vendas, gerais e administrativas subiram 6,3%. No primeiro trimestre de 2019 esse valor era de R$ 49,5 milhões e agora está em R$ 52,6 milhões.
Segundo a Ouro Fino, o prejuízo este trimestre é reflexo do aumento de receita líquida, que compensou a perda percentual da margem bruta e diluiu as despesas com vendas, gerais e administrativas, além de minimizar o impacto do maior valor com imposto de renda e contribuição social redutor do resultado.
Aumento de caixa
De acordo com a Ouro Fino, no primeiro trimestre de 2020 houve geração operacional de caixa de R$ 42 milhões. Valor 2,6% superior em relação ao mesmo período de 2019. A companhia realizou captações de recursos junto aos bancos da ordem de R$ 90 milhões, ao custo médio de CDI + 2,42% a.a. e vencimento em março de 2021. O foco é na garantia de recursos e liquidez para o período de instabilidade atual.
A dívida líquida da empresa subiu de R$ 204,9 milhões (em 31 de março de 2019) para R$ 211,9 milhões, no mesmo período deste ano.
Em 2019, a Ouro Fino fechou o ano com um lucro de R$ 46,6% milhões.