Ao menos duas ofertas já foram apresentadas pelos ativos de telefonia móvel da Oi (OIBR4 OIBR3), que se encontra em recuperação judicial. Nesta terça-feira, as ações da empresa sobem mais de 14% às 10h40.
No sábado, TIM (TIMP3), Telefônica (VIVT4) e Claro anunciaram ao mercado que fizeram uma oferta conjunta, e se apresentam como “stalking horse” (primeiro proponente). Isto garante, na prática, o direito de preferência para cobrir a melhor oferta apresentada no processo. A oferta seria de R$ 15 bilhões.
Em nota, a Oi esclareceu que recebeu “mais de uma” proposta vinculante, sem especificar ao certo quantas, de quem e os valores respectivos.
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Em fato relevante, a companhia apenas afirma que recebeu “propostas vinculantes de terceiros pelo ativo móvel da Companhia”. E que “as propostas vinculantes, que foram apresentadas em conexão com o processo de market sounding, já previamente comunicado pela Companhia, são sujeitas a condições normais em processos desta natureza e confirmam o interesse do mercado no seu negócio móvel”.
Oi: segunda oferta seria da Algar Telecom
Segundo a coluna Radar, do Globo, uma segunda intenção de compra teria vindo da Algar Telecom. A operadora mineira, presente em 350 cidades do Brasil, teria um fundo de Singapura por trás da oferta.
Para sair do papel, a venda do negócio necessita, primeiro, de aprovação em assembleia geral de credores. Depois, do Conselho de Defesa Econômica (Cade) e da Anatel.
Somente no Cade, o processo de aprovação da compra pode levar quase um ano para ser finalizado. Isto porque, a partir do dia em que o órgão for notificado, ele tem 240 dias para avaliar a questão. E pode prorrogar a análise por mais 90 dias.
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