Fundador e CEO da Catarina Capital, Thiago Lobão será uma das 70 atrações da terceira edição da Money Week, o maior evento online e gratuito de investimentos da América Latina. A conferência acontece entre os dias 23 e 27 de novembro.
Em entrevista exclusiva para o Eu Quero Investir, o jovem empreendedor paulistano detalhou um pouco sobre seu início de carreira e sobre os passos que o levaram a apostar na criação da própria gestora no Sul do País.
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Formação e início no mercado de capitais
Natural de São Paulo, Thiago Lobão é formado em Engenharia e também tem no currículo MBA em Gestão de Negócios, além do Certificado de Inovação e Empreendedorismo em Stanford, Estados Unidos.
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“Desde a minha formação universitária trabalho no mercado de capitais. Comecei em uma consultoria na área de inovação, que depois foi comprada pela Globan, mas foi bem rapidamente”, lembrou.
“Depois fui para a SP Ventures, que é um dos principais investidores na área de tecnologia agrícola mundialmente. Fui um dos primeiros nomes da gestora”, complementou o empreendedor.
Hoje, ele mora em Florianópolis e comanda a Catarina Capital.
Como surgiu a Catarina Capital
A passagem pela SP Ventures foi apenas o ponto de partida para Thiago Lobão no mercado de capitais. O empreendedor aproveitou que já tinha alguns investimentos locados em Florianópolis e, por razões particulares, decidiu viver na capital de Santa Catarina. Aí nasceu a Catarina Capital.
“A principal proposta da casa é desenvolver o mercado de capitais e fazer com que ele converse mais com o universo de tecnologia”, explicou Lobão.
“A gente enxerga o mercado de capitais hoje muito robusto em setores produtivos tradicionais, mas pouco tecnológico. Acredito, realmente, que Santa Catarina é o lugar para criar um mercado de capitais sem vícios, e que olhe tecnologia com prioridade”, complementou.
Em entrevista recente para o site SC Inova, Lobão comentou um pouco mais sobre a missão da empresa. A Catarina Capital nasceu para desenvolver uma série de produtos financeiros a partir do potencial instalado de tecnologia em Santa Catarina. Nesse sentido, a ideia é trazer dinheiro de fora. Ao mesmo tempo, convencer grandes investidores locais e family offices a considerar o estado como um ativo de alta rentabilidade.
“Florianópolis é o epicentro em densidade, mas o estado tem potencial em várias outras regiões. Existe na Ilha um acolhimento, por parte do ecossistema, a profissionais de fora que miram negócios e qualidade de vida.”
A Catarina Capital conta com uma equipe de 25 profissionais voltados para diferentes áreas de negócio. Entre eles estão Alexandre Constantini (ex-VP Equity Sales da Morgan Stanley no Brasil), Adonay Freitas (gestor do Fundo Primus, em parceria com a CVentures), José Augusto Albino (CIO), Raul Daitx (CFO) e Renata Buss (gerente de projetos), merecem destaque.
Thiago Lobão elogia democratização de investimentos no Brasil
Taxa Selic em seu piso histórico, de 2% ao ano, ativos alternativos, ecossistema de empreendorismo e tecnologia muito fortes. Esses foram alguns dos argumentos que Thiago Lobão usou para justificar seu otimismo no futuro do Brasil.
De acordo com o empreendedor, “o contexto do Brasil é muito bom” e de colher frutos que, até bem pouco tempo, eram inimagináveis em sua visão. Tudo por conta da democratização de investimentos no País.
“Os investidores estão começando a se contactar mais com oportunidades de investimento fora do Brasil. É a internacionalização dos investimentos, o Brasil mais conectado com outros mercados”, explicou.
“Isso é muito positivo. É um momento importante, que deriva da democratização do acesso aos investimentos de maior qualidade”, complementou.
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