A Minerva (BEEF3) reportou um lucro líquido de R$ 58,3 milhões no terceiro trimestre de 2020, revertendo o prejuízo de R$ 82,7 milhões no mesmo período de 2019.
No acumulado do ano, o lucro líquido alcançou R$ 583,0milhões.
Já a margem líquida atingiu 1,1% ante uma margem negativa de 1,8%.
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O resultado financeiro líquido foi uma despesa de R$ 382,3 milhões, queda de 17,2% sobre as perdas financeiras no terceiro trimestre de 2019.
O que você verá neste artigo:
Ebitda histórico
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 554,2 milhões, alta de 21,9%.
O Ebitda acumulado nos últimos doze meses encerrados em setembro totalizou R$ 2,12 bilhões, crescimento de 32% na comparação com a base anual.
De acordo com a Minerva, este foi o maior Ebitda já registrado para 12 meses.
Já a margem Ebitda atingiu 10,8%, aumento de 0,7 pontos percentuais.
As despesas com vendas representaram 7% da receita líquida no terceiro trimestre de 2020. Enquanto as despesas gerais e administrativas alcançaram 3,9% da receita líquida.
Receita sobe mais de 13,9%
A receita líquida da Minerva totalizou R$ 5,13 bilhões, um desempenho 13,9% superior ao registrado em igual período de 2019.
O lucro bruto subiu 20,5%, atingindo o montante de R$ 1 bilhão.
Enquanto a margem bruta alcançou 19,6%, alta de 1,1 pontos percentuais.
Investimentos
A Minerva investiu R$ 131,1 milhões no terceiro trimestre de 2020.
Do montante total, R$ 42,2 milhões foram destinados à manutenção de algumas da unidades operacionais da Companhia, e R$ 88,9 milhões foram utilizados para expansão.
Dívida da Minerva
A dívida líquida da Companhia encerrou setembro em R$ 4,7 bilhões, uma redução de 23,3%.
A alavancagem financeira, medida pela relação dívida líquida / Ebitda ficou em 2,2 vezes no final do terceiro trimestre de 2020.
Tá e aí?
Em análise divulgada nesta quarta-feira, o BTG Pactual avaliou que a Minerva teve uma execução sólida no terceiro trimestre. Assim, o banco recomenda a compra do ativo até o valor de R$ 17.
“Continuamos vendo um ciclo de virada no Brasil”, dizem os analistas, ao ressaltar que “a empresa continua a sustentar forte margens e geração de fluxo de caixa”.
Segundo o BTG, a recente baixa performance do banco colocou o valuation sob baixas expectativas, com a empresa sendo negociada a um valor abaixo de sua média histórica, mesmo com base nas margens normalizadas de 2021, enquanto os pagamentos de dividendos sinalizam uma perspectiva atraente.