A Randon (RAPT3;RAPT4) apresentou um avanço de 47,7% no lucro do terceiro trimestre de 2020.
Desse modo, entre julho a setembro de 2020 o resultado líquido foi de R$ 116,01 milhões ante R$ 78,53 milhões no ano passado.
No acumulado de 2020 a Companhia registra um lucro líquido de R$ 174,28 milhões.
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O Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou em R$ 260,55 milhões. Ou seja, uma alta de 24,3% em relação aos R$ 209,59 milhões do terceiro trimestre de 2019.
Receita aumenta 10,5%
Ao mesmo tempo, a receita bruta total da Randon aumentou 7,3%. Subiu de R$ 1,97 bilhão para R$ 2,12 bilhões.
Já a receita líquida subiu 10,5% no terceiro trimestre de 2020, passando para R$ 1,515 bilhão.
Na divisão montadora, o comparativo trimestral apresentou evolução de 9,7%, atingindo, no terceiro trimestre de 2020, receita líquida de R$ 688,8 milhões.
Já na divisão autopeças, neste mesmo comparativo, a receita líquida teve aumento de 11,2%, totalizando R$ 774,1 milhões no trimestre.
Despesas crescem
As despesas operacionais da Randon (administrativas, comerciais e outras receitas e despesas) somaram R$ 197,6 milhões no terceiro trimestre de 2020, aumento de 7,0% na base anual.
Já no comparativo do acumulado de 2020, as despesas operacionais tiveram queda de 11,1% e somaram R$ 477,3 milhões ante R$ 536,9 milhões um ano antes.
Endividamento
O endividamento financeiro líquido consolidado (dívida bruta menos disponibilidades) foi de R$ 1,6 bilhão no encerramento dos nove meses de 2020.
Ao final de setembro de 2019 este endividamento era de R$ 1,1 bilhão.
“Cabe salientar que parte do endividamento líquido consolidado da Companhia, R$ 399,2 milhões, se refere à atividade financeira do Banco Randon”, ressaltou a Companhia.
Desta forma, com a exclusão do valor relativo a atividade financeira, o endividamento líquido consolidado é de R$ 1,2 bilhão.