Na próxima quinta-feira, 22 de outubro, termina o período de reserva para a primeira oferta pública do Kinea Securities (KNSC11). A princípio, o valor total da oferta será de R$ 500 milhões, e a liquidação ocorrerá no dia 28 desse mês.
O KNSC11 é um fundo de investimento imobiliário (FII) de papel, cujo objetivo é investir em ativos de risco moderado. Nesse sentido, será composto principalmente por certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) e cotas de outros Fundos Imobiliários.
Em relação aos indexadores, 70% da carteira do fundo estará atrelada ao IPCA, e os restantes 30%, ao CDI.
Guia definitivo sobre Renda Variável e os Melhores Investimentos para 2021
Na sequência, veja mais detalhes sobre esse novo fundo imobiliário da Kinea.
O que você verá neste artigo:
Características gerais do KNSC11
O fundo terá a administração da Intrag DTVM e a gestão ativa da Kinea Investimentos. Será destinado a investidores institucionais e não institucionais, e seu prazo é indeterminado.
Em relação aos custos, o KNSC11 terá taxa de administração e gestão de 1,2% ao ano. Nesse sentido, o percentual se aplicará ao patrimônio líquido do fundo ou ao seu valor de mercado, caso as cotas passem a integrar o índice de mercado. Por fim, não haverá cobrança de taxas de ingresso, saída ou performance.
Valores e distribuição de rendimentos do fundo
Conforme vimos, a oferta total será de R$ 500 milhões, sendo o valor mínimo de R$ 10 milhões. Por sua vez, cada cota custará R$ 100, e a quantidade mínima para o investidor é de 250 cotas.
Quanto aos rendimentos, a distribuição ocorrerá mensalmente, sempre no 9° dia útil do mês subsequente ao recebimento dos recursos pelo fundo.
Principais fatores de risco do KNSC11
Segundo o prospecto, os principais fatores de risco do fundo são os seguintes:
Risco de desvalorização dos ativos dos FIIs investidos
Como o KNSC11 aplicará em cotas de outros FIIs, deve ser levado em consideração o potencial econômico, de médio e longo prazo, das regiões onde estão esses imóveis.
Risco de crédito
Nesse sentido, os ativos integrantes do fundo estão sujeitos à inadimplência dos devedores e coobrigados. Logo, caso ocorram problemas de pagamentos, isso poderá ocasionar a redução de ganhos ou, até mesmo, perdas financeiras até o valor das operações contratadas.
Risco de execução das garantias atreladas aos CRIs
O investimento em CRIs incluem uma série de riscos. Dentre eles, está o de inadimplemento e de execução das respectivas garantias. Dessa maneira, isso também pode afetar a rentabilidade do fundo.
Riscos relativos ao pré-pagamento ou amortização extraordinária dos ativos
Os ativos poderão conter cláusulas de pré-pagamento ou de amortização extraordinária. Nesses casos, isso poderá acarretar o desenquadramento da carteira do FII em relação aos critérios de concentração.
Caso isso aconteça, há possibilidade de o gestor ter alguma dificuldade para repor ativos que estejam de acordo com a política de investimento. Ou seja, a gestão poderá não conseguir reinvestir os recursos recebidos com a mesma rentabilidade esperada buscada pelo fundo.
Nessa situação, é importante ressaltar que não seria devida pelo fundo qualquer multa ou penalidade pela perda de rentabilidade do fundo.
Quer saber mais sobre FIIs? Siga nosso canal no Youtube