De acordo com apuração do Bank of America (BofA) feito com 97 países, além da União Europeia, do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, os estímulos governamentais motivados pela pandemia atingiram cerca de US$ 25 trilhões, sendo US$ 15,23 trilhões vindos da política fiscal e US$ 9,32 trilhões da política monetária. A notícia é do Valor.
Na comparação com o PIB global, a cifra alcança aproximadamente 29%, com base nos cálculos do FMI (US$ 83,84 trilhões, dado de 2019).
O que você verá neste artigo:
Política fiscal será fundamental ao suporte da economia
No próximo ano, os estímulos fiscais tendem a ser menores do que os US$ 25 trilhões injetados em 2020, até por conta da expectativa de avanço da vacinação no mundo, mas caberá à política fiscal o papel principal, especialmente no curto prazo, de evitar uma desaceleração ainda mais forte da economia no início do ano.
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Tesouro estima perda de R$ 589 bi com projetos no Congresso
De acordo com estimativas do Tesouro Nacional, o governo federal pode perder até R$ 589 bilhões em dez anos caso a Câmara e o Senado aprovem um conjunto de projetos que beneficiam estados e municípios.
A conta faz parte de um relatório do Tesouro sobre os riscos fiscais que rondam o Orçamento da União.
Perdas de receita podem travar planos de investimentos
As negociações entre as empresas de infraestrutura e o poder público para recompor as perdas de receitas por causa do Covid-19 estão longe de uma solução e podem parar na Justiça, conforme informou o Estadão.
Até o momento somente o setor de aeroportos fechou acordo para reequilibrar os contratos de concessão. As concessionárias de rodovias e mobilidade urbana e as distribuidoras de energia continuam sem saber como será a recomposição das receitas, o que pode travar investimentos para os próximos anos.
Empresas reforçam o caixa com a venda de imóveis
A Selic na mínima histórica e o apetite de investidores por aplicações de maior rentabilidade colocaram em ebulição o mercado imobiliário brasileiro e levaram empresas a se desfazerem dos ativos para reforçar o caixa. As informações são do Estadão.
Alta no atacado ainda impactará consumidor em 2021
A elevação de custos no atacado vem chegando com mais força ao consumidor nos últimos meses, mas ainda deve pressionar a inflação no próximo ano, quando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deverá furar a meta de novo. As informações do Valor.
O Credit Suisse ainda vê espaço para mais repasses ao consumidor.
4 Estados podem ter rating elevado com ajuda federal
Segundo o Tesouro, quatro Estados – Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina – devem subir na classificação de nota “C” para a “B”. A melhora se deve ao pacote de socorro da União contra os impactos da pandemia, conforme informou o Valor.
Bolsonaro completa 2 anos de mandato sem cumprir promessas
Em quase 2 anos de mandato, o presidente Jair Bolsonaro deixou de lado ao menos 12 medidas de impacto na política e na economia, anunciadas na campanha de 2018 e nos primeiros meses de governo, como privatizações, reforma tributária e apoio à Lava Jato, informa o Estadão.
China crescerá em 2020, mas modelo é insustentável
A China é o único país que apresentará crescimento em 2020, ano assolado pela pandemia de Covid-19. Os chineses vem apresentando uma recuperação extraordinária da paralisação derivada da pandemia, com forte crescimento da produção industrial e das exportações.
No entanto, a demanda interna, em especial o consumo das famílias, continua fraca, uma vez que o governo chinês não proporcionou apoio à renda, como o resto do mundo.
Segundo economistas ouvidos pelo Valor, trata-se de uma recuperação insustentável no longo prazo.
Atualização Covid-19
O Brasil teve 408 óbitos confirmados por Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total de vítimas a 186.773. Os novos casos positivados foram 24.680, de um total de 7.237.350 milhões.
Os dados do consórcio de imprensa não contemplam o número de mortes e os casos de Covid-19 registrados nas últimas 24 horas em São Paulo e em Goiás.
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