De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Brasil deve ter um crescimento econômico de 3% em 2021. No entanto, deve haver queda de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre do ano.
As projeções foram divulgadas nesta terça-feira (30) e, segundo o instituto, o principal fator a influenciar o resultado do PIB é o recrudescimento da pandemia de coronavírus.
Além disso, as previsões para 2021 também levam em conta as incertezas quanto à capacidade de ajustes nas contas públicas, que garantam uma trajetória fiscal equilibrada.
Outro fator de risco apontado é a aceleração inflacionária, refletindo a alta nos preços administrados acima do esperado no início deste ano e a desvalorização cambial, com impactos principalmente nos preços dos alimentos e dos bens industriais.
A retomada do crescimento, diz o instituto, deve vir via aumento da confiança dos consumidores e empresários a partir do avanço da vacinação.
Para 2022, a projeção é de crescimento de 2,8% do PIB, em um cenário de manutenção da retomada da atividade econômica esperada para o segundo semestre deste ano.
Embora o crescimento projetado para 2022 seja um pouco menor que o de 2021, o esforço de crescimento ao longo de 2022 será maior, diz o Ipea, porque a base de comparação será significativamente maior.