Na comparação semestral, o 2º semestre de 2019 apresentou alta de 3,7% frente ao semestre imediatamente anterior, descontados os efeitos sazonais. Já na análise interanual, nos três últimos meses de 2019 o indicador aumentou 9,1% contra o mesmo trimestre do ano anterior.
Os últimos resultados indicam para a continuidade da manutenção dos baixos níveis de inadimplência das empresas, que no início de 2017 começaram a registrar queda no acumulado em quatro trimestres.
Em um primeiro momento, esse movimento se deveu, principalmente, à restrição de crédito por parte das concedentes, mas com a gradual melhora na economia, as empresas registraram aumento nas receitas, com inflação menor e juros em queda, fatores que têm colaborado para a amenização dos fluxos de inadimplência.
E apesar da desaceleração da queda na análise em quatro trimestres, a tendência é que a inadimplência das empresas se mantenha baixa nos próximos meses, favorecida pela recuperação da economia e pela redução das taxas de juros.
Um ponto de atenção, porém, é a mudança no mix da carteira de crédito, com crescimento mais significativo dos empréstimos para micro, pequenas e médias empresas, que, historicamente, apresentam índices de atraso superiores aos das grandes empresas.