O IFIX fechou a primeira semana de julho no zero a zero, com avanço de 0,01% aos 2.813,16 pontos.
Em uma sessão marcada por fortes oscilações, a mínima do dia bateu em 2.811,13 pontos. Por outro lado, na máxima o IFIX atingiu os 2.817,24 pontos.
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Para julho, o índice acumula uma valorização de 0,25%. Entretanto, no ano a queda é de 12,1%.
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O que você verá neste artigo:
Maiores altas
Entre os Fundos Imobiliários que puxaram a alta nesta sexta-feira estavam: BM Brascan Lajes Corporativas (BMLC11B), Cidade Jardim Continental Tower (BBVJ11), RB Capital Renda I (FIIP11B), Plural Recebíveis Imobiliários (PLCR11) e Caixa Rio Bravo Fundo de Fundos (CXRI11).
Na contramão, as maiores quedas da carteira estiveram nos seguintes fundos: XP LOG (XPLG11), Torre Almirante (ALMI11), Capitânia Securities II (CPTS11B), Fator Verità (VRTA11) e JHSF Rio Bravo Fazenda Boa Vista (RBBV11).
A movimentação financeira para o dia foi de R$ 187,58 milhões.
Veja o gráfico do dia

FII: Maiores Altas
Empresa (ticker) | Preço | Oscilação |
BMLC11B | 96,84 | 6,99% |
BBVJ11 | 61,00 | 5,14% |
FIIP11B | 192,00 | 4,02% |
PLCR11 | 83,88 | 3,54% |
CXRI11 | 1.686,69 | 3,22% |
FII: Maiores Baixas
Empresa (ticker) | Preço | Oscilação |
XPLG11 | 125,51 | -2,71% |
ALMI11 | 1.345,23 | -1,81% |
CPTS11 | 102,99 | -1,73% |
VRTA11 | 108,10 | -1,73% |
RBBV11 | 92,70 | -1,54% |
IFIX versus ações
Criado pela Bolsa brasileira, o IFIX tem por objetivo medir a performance de uma carteira.
Trata-se de uma composição de cotas de Fundos Imobiliários que são listados para negociação nos ambientes administrados pela bolsa. Entretanto, esse indicador costuma variar bem menos que o próprio Ibovespa.
Em comparação à bolsa, nesta sexta-feira, o conjunto de fundos de investimentos imobiliários registrou uma desvalorização frente ao principal índice da bolsa, que subiu 0,55%.
Veja a movimentação de fundos
A XP Investimentos atualizou sua carteira recomendada de fundos imobiliários (FIIS) para o mês de julho.
Para o analista Renan Miranda, os destaques positivos foram para os FIIS do segmento de galpões logísticos e os híbridos, com ênfase nos fundos XP Log, CSHG Renda Urbana e Vinci Logística
Já no campo negativo, os fundos Kinea Índice de Preços e RBR Alpha Multiestratégia caíram 1,8% e -1,6%, respectivamente.
Segundo a empresa, a performance da carteira recomendada foi de 8,3% no mês de junho (2,7 p.p acima do IFIX e 3,6 p.p acima do XPFI).
Com isso, a carteira acumula a performance de 24,5% nos últimos 12 meses (17,7 p.p acima do IFIX e 18,9 p.p acima do XPFI).
De acordo com a gestora, entrou na carteira o CSHG Recebíveis (HGCR11). Este fundo tem por objetivo o investimento em CRIs.
Alocação dos recursos
Apesar da grande alocação em ativos considerados não alvos, a gestão vem trabalhando ativamente na alocação dos recursos levantados na última emissão de cotas.
O Kinea Índice de Preços (KNIP11) deixou a carteira da XP para o mês de julho.
Trata-se de um fundo dedicado aos investimentos em ativos de renda fixa com lastro imobiliário, especialmente CRIs indexados à inflação.
O portfólio do fundo está atualmente alocado em 97,5% em CRIs atreladas à inflação e o restante em caixa.
A razão da saída se dá, segundo a gestora, devido à combinação de inflação em patamares baixos e controlados (principalmente o IPCA) e alocação do portfólio do fundo majoritariamente em ativos atrelados ao IPCA (95,5% da carteira).
A XP disse acreditar que a distribuição de dividendos do fundo deve continuar pressionada no curto e médio prazo.
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