Considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou um recuo de 5,9% em março.
O resultado se deve às medidas de paralisação das atividades econômicas em razão do isolamento social em meio à pandemia de coronavírus.
No trimestre, o recuo foi de 1,95% em relação aos três meses anteriores.
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Na comparação com março do ano passado, houve queda de 1,52% na atividade econômica. E, em 12 meses, avanço de 0,75%.
Projeções para o PIB além do IBC-Br
O IBC-Br tem divulgação mensal e é calculado pelo Banco Central. Já o PIB oficial é divulgado a cada três meses, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2019, o PIB brasileiro apresentou crescimento de 1,1%.
No Boletim MacroFiscal da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia, divulgado no dia 13 de maio, o governo revisou sua estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2020. A expectativa é por uma queda de 4,7% no ano.
Na última previsão, de março, o governo esperava crescimento próximo a zero. Se a previsão for confirmada, será a maior recessão do Brasil em 120 anos, de acordo com o IBGE.
Outro parâmetro para o Produto Interno Bruto, o Boletim Focus, divulgado toda segunda-feira também pelo Banco Central, apresenta as projeções de mais de 100 instituições financeiras sobre a atividade econômica do país. De acordo com a última divulgação, o PIB deve recuar 4,11% até o final do ano.
No entanto, as expectativas vêm caindo a cada semana. Na semana anterior, o boletim do Banco Central indicava projeção de -3,76%. E duas semanas atrás, -1,96%.
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