O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), teve alta de 1,06% em agosto, ante 2,15% de julho e 4,89% de junho.
O resultado veio abaixo da mediana de 1,70% aguardada pelo mercado. Ainda assim, marca a quarta recuperação seguida.
Na comparação com agosto de 2019, o indicador caiu 3,92%. No ano, o acumulado é de queda de 5,44%. Em 12 meses, queda de 3,09%.
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No trimestre até agosto, o IBC-Br acumula 5,94% de alta, na comparação com o trimestre anterior.
Na análise do BTG Pactual, a projeção era de aumento de 1,7% na comparação com o mês anterior. Já na comparação anual, a expectativa era de queda de 4,6%.
O resultado ficou aquém das expectativas do banco, mesmo com o forte avanço de todos os setores em agosto – serviços teve crescimento de 2,9%; vendas no varejo, de 3,4%; e indústria, de 3,2%.
“Os resultados dos setores tendem a desacelerar. Para os próximos meses, ainda há muita incerteza, principalmente pela cautela dos consumidores, pelo cenário desafiador no mercado de trabalho e pela proximidade do fim do auxílio emergencial”, avaliam os economistas Álvaro Frasson e Luiza Paparounis.

Reprodução/BC