A varejista Havan começou a se reunir com gestores, em fase preliminar para sua oferta pública inicial de ações (IPO), conhecida como “non-deal roadshow”.
De acordo com o Valor, são as primeiras apresentações sobre números e projetos da companhia, que pertence ao empresário Luciano Hang.
Os planos são ambiciosos para a chegada à bolsa. A empresa quer levantar ao menos R$ 10 bilhões e acessar a B3 com valor de mercado de quase 12 dígitos.
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Segundo o jornal, a companhia quer ser avaliada em R$ 100 bilhões ou perto disso.
O que você verá neste artigo:
Grupo SEB na fila do IPO
O Grupo SEB também está analisando fazer uma abertura de capital (IPO) do seu negócio de franquias de escolas como as redes Maple Bear, Luminova e Sphere e prestação de serviços educacionais, que é feita por um braço do grupo chamado Conexia Educação.
Conforme o Valor, há em andamento conversas com vários bancos para analisar se o IPO é a melhor opção para a expansão do SEB, que adquiriu 70% da Maple Bear global em fevereiro.
A rede canadense de escola bilíngue está presente em 20 países com mais de 450 unidades e 40 mil alunos.
A abertura de capital não envolveria os colégios próprios – uma rede com cerca de 50 unidades de marcas como Pueri Domus e Concept – apenas as redes de escolas que trabalham no modelo de franquia.
Mediador da Oi se reúne com juiz
A 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro e o advogado Bruno Navega, responsável pela mediação entre a Oi e os credores que divergem sobre o novo plano de recuperação judicial da operadora, se reuniram na semana passada.
Segundo o Estadão, o relatório com o balanço das conversas será apresentado pelo advogado ainda nesta semana.
O plano de recuperação judicial da Oi foi aprovado pelos credores em dezembro de 2017. Agora, porém, será votada uma proposta de mudança no plano, por meio do qual a companhia pretende levantar R$ 22,8 bilhões com a venda um de conjunto de ativos. Bancos credores alegam que as alterações são mais expressivas que um aditamento.
Eneva de olho no Polo Urucu, da Petrobras
A Eneva está interessada em ativos colocados à venda pela Petrobras e se habilitou para o processo de venda da participação da petroleira no Polo Urucu, na Bacia do Solimões (AM).
Diretor financeiro, Marcelo Habibe disse que a companhia está com “interesse grande” por crescimento.
“Estamos atentos a todas as oportunidades, não só da Petrobras, mas outras também”, frisou.
Segundo o Valor, a empresa está participando de pelo menos dois processos abertos pela Petrobras.
BR quer expandir atuação no mercado de gás natural
De olho na abertura em curso do mercado de gás natural, a BR Distribuidora pretende se reposicionar no mercado.
Presente apenas na etapa de distribuição do gás, atualmente, por meio de uma concessão no Espírito Santo, a companhia também tem planos de entrar no varejo de gás natural liquefeito (GNL) e, no futuro, atuar também como comercializadora de gás no mercado livre.
Segundo o Valor, o projeto mais maduro, por ora, no mercado de gás, é a entrada da companhia na distribuição de GNL de pequena escala.
A empresa negocia com a Golar Power uma parceria no segmento.
MRV sobe um degrau no investimento imobiliário
A MRV Engenharia – conhecida por sua atuação no Minha Casa, Minha Vida – estima que o segmento de imóveis para venda com preço logo acima dos do programa habitacional vai responder, em 2021, por 25% do Valor Geral de Vendas (VGV) lançado e vendido, ante a fatia atual de 13%.
Conforme o Valor, os lançamentos neste segmento já somam quase R$ 1 bilhão anualizado.
De janeiro a junho, a MRV lançou R$ 2,025 bilhões, com queda de 30,2% na comparação anual.
Stone emparelhada com Linx em mercado de R$ 120 bi
Após a euforia com o acordo bilionário entre Stone e Linx na terça-feira e o anúncio de um follow-on de US$ 1 bilhão da credenciadora, os investidores aproveitaram para realizar lucros ontem, enquanto aguardam mais informações sobre a combinação dos negócios e potenciais sinergias.
Segundo o Valor, as complementariedades entre os negócios são nítidas. A base de 70 mil clientes da Linx terá acesso aos serviços financeiros da Stone, enquanto a credenciadora acelerará sua estratégia “one stop shop” para comerciantes de todos os tamanhos.
‘Debandada’ no governo
Para enfrentar a ‘debandada’ na equipe econômica e a pressão por mudanças no teto de gastos, o ministro da Economia, Paulo Guedes e lideranças do Congresso acertaram que vão acelerar a votação de proposta que permite ao governo acionar em 2021 medidas de contenção dos gastos já previstas na Constituição, além de criar novos freios para as contas públicas.
Conforme o Estadão, os chamados “gatilhos” seriam disparados preventivamente assim que as despesas que não são obrigatórias chegarem a um nível muito baixo a ponto de comprometer o funcionamento da administração pública.
Rio de corrupção
De saída do governo depois de um ano e meio à frente do programa de vendas das estatais, o empresário Salim Mattar, diz que o establishment não quer as privatizações para não acabar com o “toma lá dá cá” e o “rio da corrupção”.
Em entrevista ao Estadão, um dos fundadores da Localiza diz que continua apoiando o governo Jair Bolsonaro, mas deixa claro o descontentamento com as resistências para o avanço das privatizações, principalmente da Casa da Moeda e dos Correios.
Ele admite que a venda dos Correios pode demorar 28 meses (mais de dois anos), caso saia mesmo do papel. Na iniciativa privada, diz, seria vendida em 60, 90 dias.
Segundo o Globo, Mattar disse que o presidente Bolsonaro é privatista, mas que não se envolve e não fica “aporrinhando” ministro para isso.
De acordo com o consórcio de imprensa formado para cobrir a pandemia do novo coronavírus, os números no Brasil estão assim:
Casos confirmados: 3.170.474;
Recuperados: 2.309.477;
Mortes: 104.263