O ministro da Economia Paulo Guedes afirmou, nesta quita (30), que a reforma administrativa elaborada pelo governo seguirá para discussão e tramitação no Congresso Nacional em duas ou até três semanas.
A declaração foi feita no evento em São Paulo da CLP (Central de Liderança Política). Guedes disse que há entre o Legislativo e o governo federal uma boa relação de boa cooperação para dar andamento à proposta de refirma administrativa.
O retorno do recesso do Congresso será no dia 2 de fevereiro. “Em duas semanas, teremos a reforma tramitando no Congresso”, disse o ministro, que revelou ter lembrado ao presidente do Congresso para “acelerar o processo”.
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Simples de aprovar
“Será uma reforma simples de aprovar”, garantiu Guedes. O ministro lembrou que a retirada das mudanças para os servidores, que endurecem regras de contratação, valem mesmo apenas para os novos funcionários. Segundo Guedes, esse ponto facilitará a tramitação no Congresso.
“Não queremos que haja impacto sobre os servidores que estão na ativa”, reforçou Guedes.
O ministro disse também que a reforma é mais uma investida contra “a ineficiência do estado brasileiro”, que ajudará, como a Reforma da Previdência, no controle de gastos do Estado.
Resistência às reformas
A reforma só não foi enviada antes ao Congresso porque, segundo Guedes, o governo esperava que protestos no Chile poderiam influenciar negativamente a tramitação. “A oposição iria impor mais resistência às reformas”, alegou Guedes.
“Essa reforma não vai afetar os servidores atuais”, voltou a ponderar Guedes.
“Quanto mais tempo demorar para enviar a reforma ao Legislativo, maior vai ficar a resistência no Congresso”, lembrou ele.
Reforma tributária
O ministro falou ainda no evento sobre a reforma tributária e do pacto federativo. “Podem ser aprovadas este ano ainda este ano”, afirmou Guedes.
“Os temas irão em separado, para facilitar a tramitação”, disse Guedes.