O Indicador Antecedente Composto da Economia Brasileira (Iace), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), teve alta de 1,2% em setembro deste ano.
Com isso, o indicador chegou a 121,9 pontos, 1,9 ponto acima de fevereiro — ou seja, do período pré-pandemia no Brasil.
Tendências da economia
O indicador, que acumula alta de 8,6% em seis meses, busca antecipar tendências da economia do país com base em oito componentes, informa a Agência Brasil.
São eles: taxa referencial de swaps DI pré-fixada – 360 dias (do Banco Central), Ibovespa, Índice de produção física de bens de consumo duráveis (do IBGE), índices de termos de troca e de quantum de exportações (ambos da Funcex).
Além deles, há os índices de expectativas da indústria, serviços e consumidor (da FGV).
Já o Indicador Coincidente Composto da Economia Brasileira (ICCE), que mensura as condições econômicas atuais, ficou estável em 103,9 pontos, no mesmo período. Em seis meses, o indicador acumula alta de 1,8%.
Retomada
“O balanço de riscos entre saúde e produção vem se deslocando no sentido favorável à continuidade da retomada econômica, como claramente refletido nos componentes do IACE ligados a expectativas.”, segundo Paulo Picchetti do FGV IBRE.
“O desempenho do ICCE nos últimos meses mostra que o pior ficou para trás, mas que o aumento de ritmo da retomada ainda está mais presente nas expectativas do que nos indicadores atuais.”, diz Picchetti.
O Indicador Antecedente Composto da Economia agrega oito componentes econômicos que medem a atividade econômica no Brasil.
Cada um deles vem se mostrando individualmente eficiente em antecipar tendências econômicas.
A agregação dos indicadores individuais em um índice composto filtra os chamados “ruídos”, colaborando para que a tendência econômica efetiva seja revelada.
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*Com Agência Brasil