As multinacionais brasileiras estão recorrendo a filiais no exterior para recompor buracos abertos em seus caixas pelo choque do coronavírus.
Num refluxo de capital sem precedentes a um período tão curto de tempo, empresas com negócios fora do Brasil repatriaram, desde a chegada da pandemia, US$ 30,6 bilhões que estavam em subsidiárias internacionais, informa o Estadão.
Pela cotação de fechamento de ontem, a cifra, que entrou no país de março a junho, beira os R$ 160 bilhões.
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Deste montante, US$ 19,9 bilhões vêm da venda de participações em negócios no exterior – ou seja, desinvestimentos em subsidiárias onde grupos sediados no Brasil detêm, ou detinham, mais de 10% do capital.
O que você verá neste artigo:
Congressistas dos EUA sabatinam gigantes tech
A indústria de tecnologia viveu nesta quarta-feira (29) um momento histórico, com o depoimento simultâneo de Jeff Bezos, Sundar Pichai, Tim Cook e Mark Zuckerberg no Congresso dos EUA.
Presidentes executivos de Amazon, Google, Apple e Facebook, respectivamente, eles tiveram de responder a perguntas sobre concorrência desleal, aquisições, uso de dados de clientes e competidores e até sobre hidroxicloroquina em uma sessão que durou mais de seis horas.
Mais do que isso, viram seus modelos de negócios serem postos em xeque, no que pode ser o princípio de uma mudança significativa no status quo de quatro das cinco maiores empresas do setor no mundo, com valor de mercado somado que beira os US$ 5 bilhões.
O destaque é do Estadão.
Vasta Educacional surpreende com demanda
Ainda segundo o Estadão, a Vasta Educacional, da Cogna, já tem demanda superando em 10 vezes o volume de ações que está sendo oferecido em sua abertura de capital na bolsa norte-americana Nasdaq.
Isso considerando o topo da faixa indicativa de preço, que vai de US$ 15,50 a US$ 17,50. Assim, a oferta deverá movimentar US$ 373,84 milhões, ou seja, mais de R$ 1,8 bilhão.
A tendência é que a demanda ainda cresça, visto que o papel será precificado só hoje. A Vasta é uma empresa classificada como “Edtech”, ou seja, de tecnologia educacional, e com isso está capturando elevados múltiplos em sua oferta.
AES Corp de olho no mercado brasileiro
A AES Corp planeja acelerar o crescimento no Brasil.
Isso porque o grupo americano assinou contrato de aquisição de uma fatia do BNDES na Tietê e se comprometeu a fazer migração da geradora para o novo mercado, segundo o Valor.
Com a transação, a americana passa a deter, por meio de suas controladas, 42,9% do capital social da geradora de energia renovável, enquanto o banco ficou com cerca de 9% da companhia em mãos.
A oferta dos controladores da Tietê ao BNDES envolveu um desembolso de R$ 1,27 bilhão e representou uma derrota à concorrente Eneva.
Concessão da Vale é aprovada
O Tribunal de Contas da União (TCU) autorizou a renovação antecipada dos contratos de concessão da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) e da Estrada de Ferro Carajás (EFC), ambas administradas pela Vale.
Os novos contratos preveem investimentos de R$ 21 bilhões, sendo R$ 8,5 bilhões na EFVM e R$ 9,8 bilhões na EFC.
Além disso, parte de valor de outorga será revertido em investimento cruzado, na construção da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico).
Ao todo, R$ 2,73 bilhões serão destinados à construção da nova ferrovia, entre Mara Rosa (GO) e Água Boa (MT). Esse trecho irá escoar a produção de soja e milho do Vale do Araguaia até a Ferrovia Norte-Sul, criando acesso aos principais portos do país.
Drogaria São Paulo quer comprar Femsa
Donos da Drogaria São Paulo voltam a negociar com Femsa, informa o Valor.
Conforme o periódico, o valor da operação, que inclui também a Drogaria Pacheco, é estimado em até R$ 15 bilhões.
Grupo Soma movimenta o mercado
O Grupo de Moda Soma movimentou R$ 1,823 bilhão em sua oferta inicial de ações (IPO), após a operação ter sido precificada nesta quarta-feira (29) no centro da faixa estimada pelos coordenadores.
A empresa pretende usar esse dinheiro para abrir mais lojas e comprar mais marcas, além de pagar dividendos e dívidas.
BNDESPar e Klabin tratam sobre royalties
Preço para fim de royalties divide BNDESPar e Klabin.
Isso porque, segundo o Valor Econômico, não há convergência em torno do valor a ser pago aos controladores da empresa para encerrar o contrato pelo uso da marca.
Há mais de um ano, quando o assunto começou a ser tratado com os acionistas minoritários, o braço de participações do BNDES defendia que não houvesse pagamento aos controladores pela compra da marca Klabin e suas derivadas.
Após a recomendação favorável à negociação por um comitê formado por conselheiros independentes, a BNDESPar reviu a posição e, em novo entendimento, indicou que o valor à marca estaria em R$ 140 milhões, conforme voto do conselheiro independente Mauro Cunha, anexado à ata divulgada na terça-feira.
Novo tributo e isenção do IR
Prestes a enviar ao Congresso proposta para a criação de um novo imposto com base ainda mais ampla do que a extinta CPMF, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ontem que não haverá aumento da carga tributária com a aprovação da reforma.
Ele acenou com o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), hoje prevista para quem ganha até R$ 1,9 mil por mês, para ter apoio ao novo tributo.
Segundo o Estadão apurou, a mudança do IRPF é uma condição colocada pelo presidente Jair Bolsonaro, que sempre foi contrário à volta da nova CPMF.
José Serra ajudado por Toffoli
Presidente do Supremo Tribunal Federal atendeu pedido da defesa do senador José Serra, que alegou violação à prerrogativa de foro, e suspendeu investigações do Ministério Público Federal.
Isso porque o tucano Serra e a filha tiveram denúncia aceita no mesmo dia por propinas da Odebrecht nas obras do Rodoanel Sul
“Defiro a liminar para suspender, até a análise do caso pelo eminente relator, toda a investigação deflagrada em trâmite no Juízo Federal da 6ª Vara Criminal da 1ª Subseção Judiciária de São Paulo”, anotou Toffoli. O destaque é do Estadão.
Conforme o consórcio de imprensa firmado para cobrir a pandemia, os números estão assim:
Casos confirmados: 2.555,518;
Recuperados: 1.787.419;
Mortes: 90.188.