Caged: Brasil tem geração 142,6 mil empregos formais em 2020

O País abriu 142.690 vagas de emprego com carteira assinada no ano passado, conforme dados do dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Ministério da Economia.

A geração líquida de empregos é resultado de 15.166.221 contratações e de 15.023.531 demissões ao longo do último ano.

O resultado confirmou a expectativa do ministro da Economia, Paulo Guedes, de terminar 2020 sem uma destruição líquida de empregos formais.

“A boa notícia é o acumulado do ano. Na recessão de 2015, no qual que o PIB caiu 3,5% por erros de política econômica, nós destruímos 1,5 milhão empregos. Na recessão de 2016, também em consequência de erros, perdemos 1,3 milhão de empregos. No acumulado de 2020, quando fomos atingidos pela maior pandemia dos últimos 100 anos, nós geramos 142 mil empregos”, disse Paulo Guedes.

Dezembro

O mercado de trabalho brasileiro registrou fechamento líquido de 67.906 vagas com carteira assinada entre 1 e 30 de dezembro.

Os números são resultado de 1.239.280 contratações e 1.307.186 demissões no mês passado. O resultado do mês passado também foi bem inferior ao registrado em dezembro de 2019 (-307.311 vagas).

Apenas setor de serviços perde vagas

Os dados do Caged também apontam que somente o setor de serviços perdeu vagas no ano passado. O setor perdeu  132.584 postos de trabalhos em 2020.

Por outro lado, quatro dos cinco grupos de atividade econômica tiveram saldo positivo no acumulado de 2020. Construção (+ 112.174 postos); Indústria geral (+ 95.588 postos); Agricultura ( + 61.637 postos); e Comércio (+ 8.130 postos).

4 regiões tiveram saldo positivo em 2020

No acumulado do ano passado, houve saldo positivo em quatro das cinco regiões do país: Sul (+85.500 postos, +1,18%); Norte (+62.265 postos, +3,50%); Centro-Oeste (+51.048 postos, +1,56%); Nordeste (+34.689).

Somente o Sudeste apresentou perdas de vagas em 2020, (-88.785 postos, -0,44%).