De acordo com o BTG, os números reportados pela EDP vieram fortes, com Ebitda de R$ 699 milhões, acima da expectativas.
Ajustando os resultados para VNR (R$ 25 milhões) e outros itens não recorrentes de segmento de transmissão (R$ 84 milhões), o Ebitda teria totalizado R$ 590 milhões, melhor do que a estimativa do banco e em linha com o consenso.
Dessa forma, o BTG reiterou a recomendação de compra para o papel, com preço-alvo de R$ 22,00.
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Distribuição
Em relação ao negócio de distribuição, o Ebtida totalizou R$ 228 milhões, um pequeno valor de 2% para nós, enquanto o Ebitda da geração (incluindo Pecém) atingiu R$ 336 milhões, ante R$ 322 milhões do BTG.
Já os volumes caíram 3,5% na comparação anual, ainda uma significativa melhora quando comparada ao segundo trimestre de 2020.
A EDP SP entregou Ebitda de R$ 142 milhões (vs. R$ 118 milhões do BTG) e EDP ES registrou Ebitda de R$ 86 milhões (vs. R$ 105 milhões do BTG).
Conforme o BTG, os resultados são explicados principalmente por despesas gerenciáveis (ou seja, PMSO), com a EDP SP a apresentar uma queda de 14% ano a ano, enquanto as despesas da EDP ES aumentaram 6,8%.
Além disso, as perdas de energia de ambas as unidades pioraram quando comparadas ao segundo trimestre.
Pecém impulsiona resultado em geração
No braço de geração (ex-Pecém), o Ebitda somou R$ 202 milhões, em linha com as expectativas do BTG.
Ao adicionar Pecém e olhar para a figura consolidada, os resultados foram na verdade em linha com a previsão do banco e pode ser atribuído a resultados melhores do que o esperado do Pecém.
O Ebitda da termelétrica atingiu R$ 134 milhões, superando a estimativa do BTG de R$ 125 milhões.
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