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BTG (BPAC11): Vale (VALE3) tem “números decentes” de minério de ferro

BTG (BPAC11): Vale (VALE3) tem “números decentes” de minério de ferro

O BTG Pactual (BPAC11) avaliou que a Vale (VALE3) reportou “números decentes” de minério de ferro no segundo trimestre de 2021 e que a produção vem melhorando gradualmente.

Os dados atenderam as expectativas dos analistas.

A produção de pelotas atingiu 7,6Mt (9% acima da expectativa e + 22% t/t) – ajudada  pela sazonalidade e uma série de pequenas melhorias sequenciais.

Mais importante, a Vale está mantendo sua orientação de produção de minério de ferro para 2021 inalterada em 315-335Mt, apesar de alguns dos receios recentes, e continua mostrando melhorias constantes, diz o BTG.

Não houve projeção para os números de 2022. Assim, o BTG mantém a previsão de 350-360Mt (cerca de 10% a/a crescimento), o que dificilmente desestabilizará os fundamentos do minério de ferro no futuro.

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Em metais básicos, o guidance de produção de 2021 foi retirado, pois há dúvidas de quando a greve em Sudbury chegará ao fim.

Olhando a projeção de EBITDA de US$ 12 bilhões no 2T21, o BTG vê riscos modestos de desvantagem nas realizações de preços mais fracos do minério de ferro como resultado do mix de produtos (graus de minério no trimestre abaixo do antecipado anteriormente).

A Vale continua descontada, diz o BTG, mantendo assim a classificação de compra. O preço teto é de US$ 30.

Minério de ferro: embarques aumentando 22%

A Vale reportou números gerais de melhora no 2T21, com produção e vendas aceleradas de após um trimestre sazonalmente fraco, mas também significativamente melhor em relação ao 2T20.

As remessas totais estavam fora de 74,9Mt (+ 1% vs. BTG), o que representa um ganho de 22% a/a.

Este número é explicado, segundo o BTG, por 67,2Mt de finos + 7,6Mt de pellets.

A produção de minério de ferro saiu em 75,7Mt, que foi 11% maior t/t e + 12% a/a, o que foi amplamente explicado por: (i) melhoria do desempenho no Sistema Norte (+ 1,2Mt t/t), devido às melhores condições climáticas e forte atuação em Serra Leste; (ii) aumento da produção no sistema Sudeste  (+ 4,5Mt t/t), com ramp-up de Timbopeba (apesar da paralisação de 9 dias devido a interdição da barragem do Xingu), e melhor desempenho em Brucutu e Itabira; e (iii) o Sistema Sul (+ 1,7Mt t / t), com maior produção de Fábrica e Vargem Grande,  bem como maiores compras de terceiros.

A Vale encerrou o 2T21 com uma taxa de execução de 330Mtpa, (+ 3Mtpa t/t), mas a data de início de algumas operações foi revisada, com a barragem de Torto em Brucutu (o mais relevante), estendendo-se para o 2S22 (do 4T21 anterior).