Descubra as 10 Maiores Pagadoras de Dividendos da Bolsa
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Ações
Notícias
BTG (BPAC11) vê boas perspectivas para Iguatemi (IGTI11) e recomenda compra

BTG (BPAC11) vê boas perspectivas para Iguatemi (IGTI11) e recomenda compra

Relatório do banco BTG Pactual (BPAC1) recomenda compra para Iguatemi (IGTI11). Isto porque as ações da empresa encontram-se com perspectivas positivas e valuation excessivamente descontado. O preço-alvo é de R$ 27. Para o banco, com a pandemia praticamente para trás, as vendas dos shoppings se recuperaram muito e os aluguéis já estão significativamente mais altos […]

Relatório do banco BTG Pactual (BPAC1) recomenda compra para Iguatemi (IGTI11). Isto porque as ações da empresa encontram-se com perspectivas positivas e valuation excessivamente descontado. O preço-alvo é de R$ 27.

Para o banco, com a pandemia praticamente para trás, as vendas dos shoppings se recuperaram muito e os aluguéis já estão significativamente mais altos do que os níveis pré-Covid em termos reais.

Dito isso, o banco aponta que as taxas de juros mais altas impediram a recuperação das ações (as ações da Iguatemi estão sendo negociadas perto das mínimas de fevereiro – março de 2020), criando uma boa oportunidade de compra.

“Assim, reiteramos nosso rating de compra no Iguatemi, que parece incrivelmente atraente em 12x P/FFO 2022E (IRR real implícito/patrimônio líquido de 11%, um bom spread de ~550bp nas taxas de referência)”, ressaltou o BTG.

BTG (BPAC11): métricas de portfólio em ascensão

O banco esteve reunido com a administração do Iguatemi, com as presenças do CFO, Guido Oliveira, e do diretor de RI, Marcos Souza, para discutir as perspectivas do setor e os recentes desenvolvimentos corporativos.

Publicidade
Publicidade

Os principais foram observados que: as vendas dos lojistas continuam crescendo a bom ritmo; ao Iguatemi continua elevando os aluguéis muito acima do crescimento das vendas; as métricas do portfólio estão melhorando (vacância, inadimplência, custos de ocupação dos lojistas, etc.); as iniciativas Iguatemi365 e i-Retail apresentam bom desempenho; e a empresa tornou-se mais seletiva na alocação de capital, uma vez que as ações estão subavaliadas e o custo da dívida aumentou.

Vendas crescem a bom ritmo

Com relação às vendas do portfólio da empresa, estes continuam crescendo em ritmo forte – same store sales (SSS) 15% no primeiro trimestre. Mas os números de abril/maio parecem ainda mais fortes do que isso, já que os consumidores de alto padrão têm sido muito mais resilientes ao macro mais difícil.

“E como o Iguatemi manteve os custos de condomínio praticamente estáveis desde o início da pandemia, os executivos disseram que a empresa vem aumentando muito os aluguéis recentemente (passando toda a inflação acumulada do IGP-M dos últimos anos mais um aumento real), mantendo custo de ocupação em linha com a média histórica e reduzindo as taxas de inadimplência/vacância”, apontou outro trecho do relatório.

Alocação seletiva de capital

Como as ações do Iguatemi parecem desvalorizadas e o custo de capital aumentou, a administração ficou mais seletiva em grandes fusões e aquisições, pois teriam que ser ótimos negócios para gerar valor para os acionistas, o que a empresa ainda não encontrou.

Com isso, o BTG aponta que o Iguatemi ainda vê oportunidades de comprar participações minoritárias em seu portfólio em condições atrativas. A administração também informou que o investimento no Iguatemi365 é estratégico, e a iniciativa deve chegar perto do break even em 2023 (EBITDA ainda é negativo), enquanto o i-Retail também apresenta bom desempenho (já que o consumo no segmento AAA está em alta).