A criação do novo partido do presidente Jair Bolsonaro, o Aliança pelo Brasil, passa por problemas em São Paulo. Militantes alinhados ao presidente estão se desentendendo. Isso porque a sigla precisa de um nome para concorrer à prefeitura da maior cidade do Brasil.
Conforme informações da Folha de São Paulo, Bolsonaro tem se aproximado do presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaff. O dirigente empresarial é cotado para assumir a presidência do partido em São Paulo. O nome de Skaff, no entanto, enfrenta a resistência de bolsonaristas.
No dia 04 de fevereiro, por exemplo, o Movimento Conservador fez uma enquete sobre a possibilidade de Skaff coordenar a sigla. O resultado foi negativo. De acordo com o presidente do Movimento, Edson Salomão, o empresário não se encaixa nos ideais do partido.
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Desentendimento atrasa escolha de candidato a prefeito
Mesmo sem saber se conseguirão viabilizar o registro do partido a tempo de poder ter um candidato à prefeitura de São Paulo, militantes debatem possíveis nomes para o cargo. Ao mesmo tempo que a reportagem da Folha afirma que Bolsonaro apoiaria a indicação do apresentador Luiz Datena, diz que há uma ala que defende o nome do deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL).
Em um evento realizado no sábado (04), o nome do parlamentar foi ovacionado. Os mesmos militantes que defendem Luiz Philippe se opõem à Datena, que já foi filiado ao PT.
Outros nomes também já foram cotados para ocupar a cabeça da chapa ou o posto de vice. Entretanto, ninguém será escolhido sem o aval do presidente Bolsonaro.
Evento marcado para recolher assinaturas
O Aliança pelo Brasil convocou os Bolsonaristas e militantes para uma manifestação marcada para o dia 15 de março, na Avenida Paulista. O protesto será realizado com a finalidade de defender a prisão em segunda instância. Além disso, militantes pretender recolher assinaturas para a criação do partido.