O bitcoin [plataforma para negociar criptomoedas] superou a marca de 20 mil dólares nesta quarta-feira (16), atingindo o maior valor de sua história.
A criptomoeda saltava 6,3% a 20.670 dólares, acumulando uma valorização neste ano de mais de 170%.
O que você verá neste artigo:
Demanda
A alta é impulsionada pela demanda de grandes investidores atraídos por seu potencial de ganhos rápidos, resistência à inflação e expectativas de que se tornará um método de pagamento convencional.
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O rali da criptomoeda, que alguns investidores viram como um potencial porto seguro, coincidiu com a queda do ouro à vista nos últimos meses.
Fundos hedge e family offices
Alguns investidores, como fundos hedge e family offices [escritórios familiares], foram dissuadidos no passado pela natureza opaca do mercado de criptoativos.
A supervisão mais rígida do setor de criptomoedas nos Estados Unidos ajudou a aliviar algumas dessas preocupações.
Último recorde
A criptomoeda Bitcoin havia atingido e superado a marca de US$ 17.000 nesta terça-feira (17), um nível que não rompia há quase três anos, desde 7 de janeiro de 2018.
O ativo fechou aquele dia valendo US$ 17.662, com alta de 5,66% em comparação à segunda.
No ano, a variação já chega a 145,40% – começou 2020 valendo US$ 7.199 e chegou ao fundo do poço em 12 de março, com a cotação em US$ 4.826 (após uma queda diária de 39,18%).
Gradualmente, foi se recuperando no ano. Especialmente, em maio, quando ficou na casa dos US$ 9.000 até julho, quando pulou para o patamar dos US$ 11 mil e passou a dispara mesmo em outubro.
Bitcoin e a Covid-19
Especialistas dizem que o aumento do Bitcoin este ano se deve a uma série de fatores.
Primeiramente, uma onda de estímulo governamental relacionado à Covid-19.
Além disso, o interesse de grandes investidores como Paul Tudor Jones e Stanley Druckenmiller (fundador da Duquesne Capital).
“A lacuna entre o mundo da criptografia e as instituições financeiras tradicionais diminuiu drasticamente”, disse à CNBC Charles Hayter, CEO do provedor de dados de mercado criptográfico CryptoCompare.
“O resultado é que os players já estabelecidos agora estão bem desenvoltos para atuar nos mercados de ativos digitais”, seguiu.
“A narrativa que os está levando a fazer isso é o alinhamento da Covid-19, a política monetária e a desordem política globalmente”, concluiu.
Assim como o ouro
Os fãs de criptografia vêem o Bitcoin como detentor de qualidades semelhantes a ativos portos-seguros, como o ouro, que os investidores costumam buscar em tempos de turbulência econômica.
Entretanto, vale salientar, que o ouro valorizou-se em 2020 “apenas” 21,32% – bem menos que o Bitcoin.
As medidas de estímulo fiscal tomadas em resposta à pandemia diminuem o apelo de moedas soberanas como o dólar americano.
A ascensão meteórica do Bitcoin também ocorre em um momento em que várias grandes empresas estão fazendo movimentos no espaço da criptomoeda.
A Fidelity Investments, por exemplo, estabeleceu uma unidade de ativos digitais dedicada para tornar mais fácil para seus clientes negociar criptografia, enquanto a PayPal (PYPL34) recentemente começou a permitir que seus usuários comprem, mantenham e vendam moedas virtuais.
A Microstrategy investiu mais de US$ 300 milhões em Bitcoins. A empresa de inteligência comercial é listada na Nasdaq.
A Square, de Jack Dorsey, fundador do Twitter (TWTR34), foi outra a investir US$ 50 milhões.
Bitcoin naEQI Investimentos
Com maior aceitação pelo mercado e sendo uma opção de diversificação de investimento, o Bitcoin tem um recorde de valorização. No Brasil, ajuda muito a desvalorização do real perante o dólar.
Assim, foi lançado em outubro, com exclusividade para clientesEQI Investimentos, o fundo Hashdex Bitcoin Full 100 FIC FIM.
O produto se destina ao investidor arrojado, mas que busca se expor de maneira segura e regulada ao Bitcoin.
A vantagem de investir em criptoativos via fundo de investimento é que o investidor passa a contar com proteções regulatórias.
Além disso, dispõe de mais simplicidade com questões tributárias e de custódia.
“A estrutura do fundo atende desde o cliente iniciante ao institucional. É mais seguro e muito mais simples acessar pela plataforma da EQI e do BTG”, diz Stefano Sergole, diretor de Distribuição da Hashdex.
*Com Agência Brasil
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