A balança comercial encerrou a segunda semana de fevereiro com superávit de US$ 1,035 bilhão. Isto resulta de exportações em US$ 5,542 bilhões e importações de US$ 4,507 bilhões.
No acumulado do mês, fevereiro registra um superávit de US$ 1,752 bilhões. Já no acumulado do ano, até a segunda semana de fevereiro, é de superávit em US$ 1,538 bilhões.
De acordo com dados do Ministério da Economia, até a segunda semana de Fevereiro, comparado a Fevereiro ao ano passado, as exportações cresceram 25,5% e somaram US$ 10,27 bilhões.
Balança comercial: importações crescem 17,2%
No caso das importações, estas cresceram 17,2%, na mesma base de comparação, e totalizaram US$ 8,52 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,75 bilhões, com crescimento de 90,9%. A a corrente de comércio aumentou 21,6%, alcançando US$ 18,79 bilhões.
No acumulado do ano, as exportações cresceram 20,9% e somaram US$ 29,91 bilhões. As importações cresceram 21,0% e totalizaram US$ 28,37 bilhões.
Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 1,54 bilhões, o que significa um crescimento de 20,6%, e a corrente de comércio registrou aumento de 21,0%, atingindo US$ 58,28 bilhões.
Setores
Dividido por setores, as exportações registraram crescimento de 47,6% em Agropecuária, que somou US$ 1,61 bilhões; de 19,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 3,00 bilhões e, por fim, de 23,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 5,62 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações, de acordo com o ministério.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos (451,6%), Café não torrado (68,0%) e Soja ( 60,2%) na Agropecuária.;
Também apresentaram dados considerados relevantes de crescimento: Outros minerais em bruto (105,1%), Minérios de cobre e seus concentrados (146,8%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (113,6%) na Indústria Extrativa; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (74,5%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (327,0%) e Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, não folheados ou chapeados, ou revestidos (722,1%) na Indústria de Transformação.
Já com relação às importações, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -13,2% em Agropecuária, que somou US$ 0,17 bilhões; crescimento de 106,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,77 bilhões e, por fim, crescimento de 15,3% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 7,51 bilhões.
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (31,6%), Cevada, não moída (396,1%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (54,3%) na Agropecuária; Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( 55,3%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (198,0%) e Gás natural, liquefeito ou não (147,7%) na Indústria Extrativa.
O que é o comércio exterior?
O comércio exterior atua no progresso da economia de um país. Assim, lida diretamente com os processos de venda e compra de produtos para dentro e fora de uma nação.
Trata de questões tributárias, administrativas, financeiras, comerciais e aduaneiras.
Ou seja, faz parte do comércio exterior lidar com as trocas de produtos e tecnologias, gerando novos empregos e movimentando a balança comercial de um país para torná-lo país mais próspero.
Os avanços tecnológicos das últimas décadas propiciam que o mundo seja mais conectado e facilitam a comercialização de mercadorias com mais facilidade e agilidade entre as fronteiras de países e de continentes.