Assista a Money Week
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Notícias
Abrapp defende adesão automática de empregado ao fundo de pensão da empresa

Abrapp defende adesão automática de empregado ao fundo de pensão da empresa

A Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp ) é a favor da inclusão automática do trabalhador ao fundo de pensão na companhia que trabalha. Para exclusão, o funcionário deverá realizar o pedido em no máximo 90 dias.

A alteração consta na PEC paralela da reforma da Previdência, que já foi aprovada em dois turnos no Senado e agora tramita na Câmara dos Deputados, conforme informou a reportagem da UOL.

De acordo com a entidade, essa alteração pode trazer 500 mil novos contribuintes para o mercado de fundo de pensão. A Abrapp representa a indústria de previdência privada fechada, no qual companhias públicas e privadas contribuem para aposentadoria de seus funcionárias.

Atualmente, o empregado tem a opção de aderir ou não o fundo de pensão da firma. Caso a PEC seja sancionada, os funcionários terão seus nomes incluídos automaticamente, independente do início do vínculo empregatício.

Fundo de pensão fazem a gestão de aproximadamente R$ 1 trilhão

Luís Ricardo Martins, presidente da Abrapp, informou que o número de novos contribuintes diz respeito aos funcionários em companhias que possuem previdência privada e não fizeram adesão ao fundo de pensão.

Publicidade
Publicidade

“O sistema pode crescer muito mais, dependendo do mercado de trabalho e da economia” afirmou.

A indústria de fundos de pensão brasileira é composta por 261 companhias, com aproximadamente 2,6 milhões de integrantes ativos. Já os dependentes são 3,9 milhões, pois incluem a família do trabalhador.

O sistema ainda conta com 858,3 mil aposentados que estão recebendo os benefícios.

A previdência privada fechada possui sob gestão R$ 960 bilhões. A entidade acredita que os recursos irão atingir R$ 1 trilhão no segundo semestre e a R$ 2 trilhões nos próximos 20 anos.

Para Martins, caso a alteração seja aprovada, será necessário o aprimoramento das normas e a fiscalização do segmento.

Martins disse que, se a inscrição automática for aprovada, o setor precisa aperfeiçoar as regras e a fiscalização.

“Mês que vem vamos apresentar nossa proposta de uma lei de proteção do poupador.Da mesma forma que há uma lei de proteção do consumidor, deve haver uma lei que proteja o poupador”, afirmou.

Além disso, Martins apoia a criação de um novo órgão para cuidar do setor, no lugar da Previc, atual regulador do setor.